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Rollemberg cria gabinete de crise para enfrentar greve

Procuradoria-Geral do DF estuda medidas que garantam a prestação de serviços públicos essenciais ao brasiliense

atualizado

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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governador Rodrigo Rollemberg criou um gabinete de crise para acompanhar a greve dos servidores do GDF deflagrada na manhã desta quinta-feira (8/10). A Procuradoria-Geral do DF, que integra o grupo, estuda medidas que possam ser adotadas para enfrentar as paralisações. A intenção é evitar que o atendimento ao público pare por completo, prejudicando os brasilienses. Também fazem parte da iniciativa a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais.

De acordo com o secretário Marcos Dantas, o governo ainda não decidiu se vai entrar na  Justiça para exigir que pelo menos 30% do efetivo seja mantido em serviços essenciais. “A legislação é muito clara: Saúde, sistema penitenciário e socioeducativo são proibidos de fazer greve. No entanto, o que queremos é continuar o diálogo”, afirmou.

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Servidores se reuniram na manhã desta quinta em frente ao Buriti e decretaram greve*Rafaela Felicciano/Metrópoles*

 

Pela manhã, cerca de cinco mil servidores se reuniram em frente ao Palácio do Buriti. Trinta e duas categorias cobram do GDF o pagamento imediato de reajuste salarial. Os servidores fizeram um funeral simbólico do governador Rodrigo Rollemberg (foto).

De acordo com os movimentos sindicais presentes na assembleia, os funcionários do quadro das 31 administrações regionais e das 24 secretarias aderiram à paralisação. Entraram em greve também servidores da Saúde, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do Instituto Médico Legal (IML), do Na Hora, da Fundação Hemocentro de Brasília, da Defensoria Pública do DF, da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, do Complexo Penitenciário da Papuda, administrativos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), dos funcionários de carreira da assistência social e do sistema socioeducativo, do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Vigilância Sanitária.

Outras categorias vão respeitar o prazo legal entre o indicativo de greve e a paralisação total. É o caso dos professores, que cruzam os braços no dia 15.

Apelo
Dantas voltou a fazer um apelo às categorias. “É um momento de crise. Todo mundo tem que ter a sua cota. Já cortamos R$ 800 milhões em gastos, vamos cortar mais 20% de cargos comissionados. A situação é muito complicada, é crítica. Não é só local, é nacional”, completou o secretário. Marcos Dantas disse ainda que não vai fazer aventuras com o orçamento.

O governo está impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de aumentar os gastos com a folha de pagamento. No 2º quadrimestre deste ano, o Executivo usou 50,8% da receita para pagar servidores, um acréscimo de 1,8 ponto percentual além dos 49% permitidos.

Isso acarretou uma série de restrições em contratações, realização de concursos públicos e pagamento de horas-extras. Levou ainda o GDF a lançar o pacote de arrocho para tentar voltar aos limites. Caso o governo não consiga reverter a situação em quatro meses, ficará proibido de fazer empréstimos, por exemplo.

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