Policiais civis fazem novo protesto e apertam direção
Ao mesmo tempo em que o GDF anunciou que está no limite de gastos e não pode dar reajustes, agentes fizeram mais uma manifestação. Os delegados, por sua vez, cobraram, também nesta quinta-feira (29/9), do comando da corporação, apoio ao movimento da categoria e até o fechamento de uma delegacia
atualizado
Compartilhar notícia
Enquanto o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciava que está no limite de gastos e não pode dar reajustes nem contratar pessoal, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) fez mais uma manifestação em frente ao complexo da corporação para cobrar a paridade salarial com a Polícia Federal. Também nesta quinta-feira (29/9), os delegados aumentaram a pressão sobre a direção da PCDF, cobrando novamente apoio às reivindicações da categoria.
Entre os pleitos da associação e do sindicato dos delegados da Polícia Civil do DF (Adepol e Sindepo), está a extinção da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin). Segundo a categoria, a unidade, criada há menos de um ano, registou apenas 69 casos, o que não justificaria o seu funcionamento. Os delegados querem ainda a limitação do horário de atendimento da 18ª DP, de Brazlândia.
Mobilização
A Polícia Civil está mobilizada desde 4 de julho, por meio da Operação Legalidade, que, entre outros desdobramentos, fez com que 100 delegados entregassem os cargos. A categoria cobra reajuste de 37%. Houve algumas tentativas de acordo com o governo, mas não houve consenso até agora.
Para que as delegacias voltem a funcionar 24 horas, o Ministério Público Federal e Territórios (MPDFT) recomendou que o governo faça a realocação de pessoal nas unidades policiais. Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que ” a recomendação está sendo analisada juridicamente e será dada uma resposta dentro do prazo estabelecido (de 10 dias).”