PMs pressionam para conquistar isonomia salarial com a Polícia Civil
Associação que representa os oficiais afirmou que se o governo não manter a paridade da corporação não haverá mais motivos para protestar dentro da legalidade
atualizado
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Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros se reuniram em assembleia, na manhã desta quarta-feira (17/8), para discutir a proposta de reajuste salarial da categoria. Eles pedem isonomia com a Polícia Civil. Por enquanto, o grupo afirmou que vai pressionar o governo dentro dos parâmetros legais, via negociação.
“Vamos recorrer à Câmara Legislativa e à Câmara dos Deputados. Mas, se o reajuste sair apenas para os policiais civis, vamos entender o ato como um disparate e insensatez do governo e teremos uma reação proporcional a esse desatino”, explicou o presidente da Associação dos Oficiais da Reserva Remunerada e Reformados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assor), coronel Wellington Nascimento.Nascimento ressaltou ainda que se o governo não mantiver a paridade da Polícia Militar com a Civil não haverá mais motivos para protestar dentro da legalidade. “A isonomia é uma promessa do Rollemberg. Ao trair a nossa confiança, eles estarão dizendo para irmos à guerra”, explicou. Na noite desta quarta (17), policiais militares sem vínculo com associações da categoria irão fazer uma assembleia na Praça do Relógio, em Taguatinga.
A mobilização dos PMs ocorre um dia depois que os policiais civis entregaram cargos de confiança e deflagraram uma “greve branca”. A categoria reivindica isonomia salarial com a Polícia Federal. O Palácio do Buriti alega que tem um rombo de R$ 1 bilhão nas contas deste ano e que não tem condições de reajustar salários da área de segurança sem que o governo federal aumente os repasses do Fundo Constitucional.