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Na próxima semana, servidores da Caesb decidem se entram em greve

Empresa ofereceu 1,25%, mas categoria reivindica 6% de aumento. Fim do acordo coletivo também tem deixado profissionais preocupados

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fachada caesb
1 de 1 fachada caesb - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Frustrados com o impasse sobre a negociação de reajuste salarial e manutenção de benefícios, servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) podem entrar em greve. Está marcada para 4 de maio uma assembleia-geral com indicativo de paralisação. Na terça-feira (24), os profissionais interromperam as atividades por 24 horas.

O fim do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), em 30 de abril, tem deixado os profissionais preocupados. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do DF (Sindágua-DF), a empresa quer firmar um novo compromisso trabalhista sem correção salarial e com perda de direitos. Se não for possível chegar a um consenso, estão ameaçados, por exemplo, o auxílio-funeral e adicional e empréstimo de férias, conforme informou a entidade.

O Sindágua-DF explicou que propôs, em 20 de abril, prorrogação de 30 dias do acordo atual, “para continuar a negociação, não deixar os trabalhadores sem o ACT e evitar deflagração de greve”. A medida foi aprovada pela categoria em assembleia. A empresa, porém, ainda não teria respondido ao requerimento nem aceitado pedido de reunião para terça-feira (24).

Na data-base de 2018, a categoria reivindica reposição salarial referente à inflação dos últimos dois anos, que chega a 6%, de acordo com o sindicato. O Sindágua-DF estaria tentando chegar a um consenso há 80 dias.

O outro lado
Em nota, a Caesb informou que ofereceu 1,25% de aumento, além da manutenção dos benefícios. Ressaltou o impacto da crise hídrica no faturamento da empresa, “fato que não poderia deixar de ser considerado nas negociações salariais”. Segundo a companhia, há dois meses, ocorrem reuniões com o Sindágua-DF a fim de negociar um novo acordo coletivo e, por isso, não concorda com o adiamento da data-base por um mês.

“As negociações, até o momento, culminaram na apresentação de uma proposta pela Caesb, que contempla, com algumas adequações, a manutenção de todos os benefícios que já existiam no ACT vigente, tendo em vista a legislação atual e a realidade econômica da companhia”, esclareceu. Sobre a paralisação ocorrida nessa terça-feira (24), informou não haver “grandes reflexos no funcionamento da empresa ou no atendimento dos serviços à população”.

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