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Com uma semana de atraso, GDF paga 13º de servidores nesta quinta. Horas extras também serão depositadas

A previsão é que entrem na conta dos funcionários, também, recursos referentes à licença-prêmio

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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Servidores do Governo do Distrito Federal que fazem aniversário em setembro vão receber nesta quinta-feira (15/10) o pagamento do 13º salário. O benefício deveria ser pago junto com o salário do mês, no 5º dia útil de outubro. Também serão pagas horas extras para os profissionais da Saúde. Serão beneficiados 13.897 funcionários. A previsão é que seja depositado na conta, também, recursos referentes à licença-prêmio convertida em pecúnia (dinheiro).

A Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização informa que 7.935 servidores  aniversariantes de setembro receberão o 13º salário. O valor a ser pago é de R$107,6 milhões. No GDF, a gratificação natalina é paga no mês de aniversário dos servidores. Desde agosto, porém, o Palácio do Buriti tem atrasado os pagamentos. Os aniversariantes de julho, por exemplo, receberam o benefício com cerca de dez dias de atraso. Para os servidores que nasceram em agosto, o pagamento foi feito apenas no fim do mês de setembro.

 

A Secretaria de Saúde informa que 5.962 servidores vão receber as horas extras referentes ao mês de junho, num montante de R$ 14,9 milhões. Para pagar as horas extras dos funcionários da Saúde o governo local também tem enfrentado dificuldades de caixa. Em setembro, conseguiu pagar R$ 16 milhões a 5,9 mil servidores referentes ao mês de maio.

Segundo a pasta, o prazo legal para o pagamento de horas extras é de 60 dias após a efetiva prestação do serviço. O benefício só foi regularizado com a destinação de R$ 342 milhões de emendas parlamentares, aprovada no mês passado pela Câmara Legislativa.

O governo tem atualmente 213.210 mil servidores públicos, sendo 131 mil ativos. A folha de pagamento consome R$ 2 bilhões por mês. Os gastos superaram o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), impedindo o governo de fazer novas contratações e aumentar despesas com pessoal.

Crise financeira
Afundado em uma crise financeira sem precedentes na história do DF, o GDF lançou um pacote de arrocho para cortar despesas e aumentar a arrecadação. A maioria das medidas terá impacto apenas em 2016. Para não atrasar os salários este ano, o governo local está utilizando cerca de R$ 1,2 bilhão do Fundo de Previdência dos funcionários públicos do DF, destinado à aposentadoria dos servidores. Para conseguir autorização da Câmara Legislativa para colocar as mãos nesses recursos enfrentou uma verdadeira rebelião dos servidores.

Os recursos, entretanto, não foram suficientes para bancar o reajuste salarial de 32 categorias previsto para o mês passado, que implicaria aumento de R$ 150 milhões mensais na folha do GDF. Alegando não poder pagar o benefício, o GDF enfrenta uma greve geral de servidores, principalmente na área de Saúde e na administração direta. Os professores da rede pública prometem cruzar os braços nesta quinta.

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