Com salários atrasados, merendeiros da rede pública entram em greve
Cerca de 500 profissionais terceirizados, contratado pela empresa Planalto, decidiram cruzar os braços. Ao menos nove regiões serão afetadas
atualizado
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Após reunião nesta quinta-feira (20/10), cerca de 500 merendeiros da rede pública ensino do Distrito Federal, terceirizados da empresa Planalto, decidiram entrar em greve e afirmam que só retornarão aos postos de trabalho quando receberem o salário e o tíquete-alimentação de setembro. O dinheiro está atrasado desde 7 de outubro.
A paralisação deve afetar os serviços de merenda nas escolas públicas de Plano Piloto, Cruzeiro, Sobradinho I e II, Varjão, Candangolândia, Riacho Fundo I e II, Sudoeste, entre outras localidades.
Cerca de 100 profissionais participaram da reunião desta terça-feira (20), na Praça do Aposentado, no Conic. Outros 60 trabalhadores estiveram concentrados em frente à Regional de Ensino de Sobradinho. O grupo fará uma nova reunião com a direção do Sindiserviços-DF, sindicato responsável pela categoria, nesta sexta-feira (21), às 8h, no mesmo local. O objetivo é traçar estratégias para que possam aumentar a pressão sobre a empresa e o GDF.
Atrasos recorrentes
De acordo com o Sindiserviços-DF, até o momento, nem a empresa nem o governo se manifestaram quanto ao pagamento do salário e benefício. Ainda de acordo com o sindicato, os atrasos são recorrentes. Em média, cada cozinheiro recebe salário no valor de R$ 1.760,69, mais R$ 27,50 de tíquete-alimentação por dia trabalhado.
Até a última atualização desta matéria, a reportagem não tinha localizado representantes da Planalto para falar sobre o atraso. Em resposta, a Secretaria de Educação do DF informou que o repasse à empresa Planalto está previsto para sexta-feira (21).