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Com déficit de servidores, SLU terá problemas para implementar ações

Diretora da empresa responsável pela coleta de resíduos no DF diz que precisa de pelo menos 38 novos profissionais para atender cobranças da agência reguladora, como vistoriar todos os condomínios do DF

atualizado

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Agência Brasília
caminhão coleta seletiva
1 de 1 caminhão coleta seletiva - Foto: Agência Brasília

Desde a terça-feira (19/4), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) passou a ser fiscalizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), por meio da assinatura de um contrato de gestão e desempenho. Mas, segundo a diretora do SLU, Heliana Tavares, o órgão terá dificuldades para cumprir uma lista com 130 itens determinados pela Adasa. O problema, segundo Heliana, é que não há servidores para dar vazão às tarefas.

“Não são exigências absurdas. São informações sobre a gestão que visam, de fato, melhorar o serviço. Porém, contamos com pouquíssimos servidores para se dedicarem a essas questões”, disse Heliana. A diretora do SLU citou a exigência de vistoria em todos os condomínios do DF como exemplo, e ressaltou: “Não temos equipes suficientes”. Segundo ela, seriam necessários pelo menos 38 servidores qualificados para conseguir atender as novas demandas.

O contrato que prevê as fiscalizações foi assinado na manhã de segunda-feira (18), com a participação de representantes da Adasa, do SLU e do governador Rodrigo Rollemberg. Segundo ele, a nova resolução tem como objetivo “integrar os órgãos ligados ao saneamento básico do DF“.

Assim, a Adasa passa a regular a qualidade dos serviços e estabelece direitos e deveres tanto para o prestador (SLU) quanto para os usuários. É ainda uma exigência da Lei Distrital nº 4.285, de 26 de dezembro de 2008, que, entre outras definições, reestrutura a Adasa.

Mesmo com a presença do Executivo, a diretora do SLU foi franca e admitiu que assinaria o contrato com a perspectiva de investimentos na empresa. “Peço desculpas, mas com a estrutura atual, não poderemos atender todos os requisitos de imediato. Nosso último concurso foi em 1990 e temos déficit de profissionais na área operacional. Falta capacitação. Estamos longe de outras empresas, como a Caesb”, argumentou Heliana Tavares.

Hoje, a companhia conta com 12 engenheiros no quadro. Mas Heliana gostaria de mais 38 especialistas. “Dessa maneira, teríamos pessoas capazes de dizer quais métodos são os melhores e geram menor custo”. O reforço, segundo ela, permitiria uma gestão mais eficiente e a implementação de planos antigos da empresa, como hortas urbanas, compostagem de podas e aperfeiçoamento do sistema de coleta.

A Adasa informou, por meio de nota que “ouvirá o SLU e suas principais dificuldades para criar um diagnóstico e formular um manual detalhado de dados. As informações darão maior aparato para que ocorram melhorias substanciais nos serviços de Limpeza Urbana, no intuito de ajudar a organizar o serviço de coleta e manejo de resíduos sólidos”. Ainda segundo o órgão regulador, o intuito não é o de punir, e sim, de auxiliá-los a desempenharem melhor tais prestações de serviços públicos.

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