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Servidor do GDF é alvo de operação contra “rachadinha”; PCDF encontra R$ 30 mil com suspeito

A PCDF cumpriu oito mandados de busca e apreensão em diversas regiões da capital federal na investigação contra a prática de “rachadinha”

atualizado

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1 de 1 Operação Meridio 5 - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu nesta quarta-feira (3/5) oito mandados de busca e apreensão no âmbito de operação que investiga um servidor comissionado do Governo do DF. Celso Francisco de Assis é suspeito de comandar a prática de “rachadinha” em órgãos do Executivo local. Ele teria indicado ao menos oito pessoas para cargos comissionados — incluindo o filho dele e uma empregada doméstica.

Na casa dele foram encontrados R$ 30 mil em espécie. A reportagem não localizou o suspeito. O espaço segue aberto.

As buscas da Operação Meridio foram realizadas nas regiões do Plano Piloto, em Santa Maria e no Recanto das Emas, dentro das residências dos suspeitos, na empresa utilizada para movimentação financeira e nos órgãos em que os participantes do esquema supostamente trabalham.

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As investigações realizadas pela Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR), com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), começaram no fim do ano passado.

De acordo com a PCDF, o principal suspeito ocupava cargo de Assessor Especial e tinha influência para indicar outras interessados para cargos comissionados devido à proximidade com pessoas politicamente relevantes. Ele também teria trabalhado na campanha de alguns políticos.

O principal investigado passava instruções para que o participantes do esquema não cumprissem suas jornadas de trabalho de forma integral. Em algumas vezes, compareciam uma vez ao órgão que estavam vinculados uma vez ao mês, somente para assinar a própria folha de ponto — prática também realizada pelo Assessor Especial.

Na tentativa de ocultar a origem ilícita do repasse de parte dos salários dos outros investigados, o dinheiro de parte dos salários das pessoas indicadas era repassada para a conta bancária de uma empresa em nome de outras pessoas, mas que, segundo a PCDF, o principal investigado era dono de fato.

O grupo é investigado pela prática dos crimes de concussão e estelionato contra a Administração Pública lavagem de bens. Caso sejam condenados, podem pegar até 27 anos de prisão.

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