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Servidor deixa ministério de ambulância após caso de assédio moral

Caso aconteceu no último dia 6 de novembro. Vítima teria passado mal por conta de uma suposta abordagem grosseira de um chefe

atualizado

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Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
Fachada do prédio do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), na Esplanada dos Ministérios
1 de 1 Fachada do prédio do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), na Esplanada dos Ministérios - Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

Um servidor da Secretaria do Patrimônio da União no Distrito Federal (SPU-DF), órgão ligado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), saiu do trabalho de ambulância após supostamente sofrer assédio moral vindo de um chefe direto.

O caso aconteceu no último dia 6 de novembro, por volta das 13h. O agente administrativo teria passado mal por conta de uma suposta abordagem grosseira da chefia.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), Oton Neves, conta ao Metrópoles que soube do caso por coincidência. “Eu estava em uma reunião ali próximo ao Bloco K [onde fica o SPU], quando vi uma ambulância do Corpo de Bombeiros levando uma pessoa que teria passado mal. Procurei saber do que se tratava e soube que o chefe dele havia gritado com ele em um corredor”, explica.

Neves se reuniu, na última terça-feira (3/12), com o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal, Roberto Policarpo, para tratar do ocorrido. Policarpo disse ao presidente do Sindsep-DF que está aguardando a Ouvidoria do MGI concluir o processo sobre o caso.

Oton Neves alerta que segue em contato com a Secretaria, acompanhando os desdobramentos de perto. “Se a ouvidoria do MGI demorar a retornar, devemos acionar Justiça e Ministério Público”, afirma.

“Um caso de assédio moral como este é inaceitável. Os servidores e chefes têm que se comportar com diálogo e não com gritarias”, diz Neves.

Após publicação da reportagem, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos confirmou, nesta segunda-feira (9/12), que o servidor procurou a ouvidoria da pasta para relatar o ocorrido, mas que, até o momento, “o servidor não formalizou a denúncia”.

O órgão explica que, sem a formalização da denúncia, a ouvidoria “não detém competência para encaminhar relato para apuração dos fatos”. Ainda assim, o MGI afirma que, após a veiculação da reportagem, “abriu processo de apuração sobre o assunto, uma vez que tem prerrogativa para esse procedimento”.

“Caso a análise conclua que os fatos envolvem a competência da Corregedoria, o caso será formalmente encaminhado para investigação”, conclui o órgão.

Leia na íntegra:

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informa que o servidor em questão procurou a ouvidoria da pasta no dia 19 de novembro para relatar os fatos, tendo sido prontamente atendido e acolhido. Até o momento, contudo, o servidor não formalizou a denúncia junto à Ouvidoria. Hoje, a partir da notícia publicada, a Comissão de Ética do MGI abriu processo de apuração sobre o assunto, uma vez que tem prerrogativa para esse procedimento. Caso a análise conclua que os fatos envolvem a competência da Corregedoria, o caso será formalmente encaminhado para investigação. Por fim, vale destacar que a Ouvidoria não detém competência para encaminhar relato para apuração dos fatos sem a devida formalização de denúncia.

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