1 de 1 Vagas de emprego
- Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
A taxa de desemprego diminuiu de 18,2% para 15,7% de julho de 2021 ao mesmo mês de 2022. O dado é da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF), divulgada nesta terça-feira (30/8), pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Apesar da queda no acumulado de 12 meses, em comparação com junho deste ano, a taxa de desemprego total permaneceu praticamente estável ─ subiu de 15,6% para 15,7%. Já a de participação manteve-se no mesmo nível, em 64,2%. O indicador representa a proporção de pessoas com 14 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas.
11 imagens
1 de 11
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”
Vinícius Schmidt/Metrópoles
2 de 11
Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 11
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
Steve Prezant/ Getty Images
4 de 11
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
Blasius Erlinger/ Getty Images
5 de 11
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
RUNSTUDIO/ Getty Images
6 de 11
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
Peter Dazeley/ Getty Images
7 de 11
Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo
Reprodução/Agência Brasil
8 de 11
No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Hugo Barreto/Metrópoles
9 de 11
Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas
Peter Dazeley/ Getty Images
10 de 11
Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos
Yellow Dog Productions/ Getty Images
11 de 11
Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação
Em julho deste ano, o mercado de trabalho do DF agregava mais 1,6 milhão de pessoas como ocupadas ou desempregadas, volume pouco superior ao observado no mês anterior. Veja tabela abaixo:
Nos acumulado de um ano, ou seja, de julho de 2021 até o mês de 2022, a pesquisa registrou saldo positivo de 31 mil postos de trabalho, com a criação de 36 mil cargos diante de variação negativa da População Economicamente Ativa (PEA) de 5 mil.
O aumento na ocupação deriva do crescimento do crescimento no setor de serviços, na construção, comércio e reparação, além da pequena elevação na indústria de transformação. A pesquisa na íntegra pode ser acessada neste link.
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.