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Moradores da 411 Sul após sequestro relâmpago: “Só Deus mesmo”

Segundo os moradores da quadra onde ocorreu o sequestro relâmpago, não é incomum a ocorrência de pequenos crimes na região

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Moradores da quadra 411 da Asa Sul ainda estão assustados com o sequestro relâmpago ocorrido contra uma idosa de 61 anos na última terça-feira (1º/11) no bloco P. Segundo eles, não é incomum a ocorrência de crimes na região.

“Viram ela longe, já chegaram gritando ‘perdeu, perdeu’. Fizeram isso porque ela é mulher, pequenininha. Só Deus mesmo viu”, lamenta a dona de casa Ana Cleide, 50 anos.

A moradora da 411 Sul também relata que costuma ocorrer pequenos furtos no local, mas que essa é a primeira vez que ocorre um sequestro relâmpago.

Um zelador do bloco O, que pediu para não ser identificado, contou de dois furtos em veículos nas proximidades do edifício. “Há uns dois meses, levaram as quatro rodas de um carro estacionado. Sorte que viram a viatura da PM perto daqui, avisaram os militares e conseguiram prender os bandidos. No ano passado, a gente conseguiu ver pelas câmeras quando roubaram um estepe”, conta.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), só na Asa Sul foram registrados seis ocorrências de roubo com restrição de liberdade da vítima, o chamado sequestro relâmpago, entre janeiro e setembro deste ano contra três casos no mesmo período do ano passado.

No DF como um todo, a pasta afirma que houve redução de 25% nos registros dos primeiros nove meses de 2022 em comparação a 2021. Foram 151 registros contra 202.

O caso

Uma idosa de 61 anos foi sequestrada na Asa Sul e levada pelos autores do crime até Unaí (MG). O caso ocorreu na noite de terça-feira (1º/11).

Segundo o depoimento, a vítima havia estacionado seu carro na 411 Sul, quadra onde mora; quando fechava a porta traseira do veículo, a mulher foi abordada por três homens. Eles a empurraram para dentro do automóvel e saíram em alta velocidade.

“Eles me deitaram no assoalho e ficaram com o pé no meu pescoço. Amarraram um pano na minha cara, para que eu não conseguisse ver, e ainda me enforcavam”, contou a mulher aos policiais.

Veja o momento em que o sequestro ocorreu:

A idosa disse que os homens pediam dinheiro, mas ela respondia que não tinha. “Eles pegaram meu relógio.” Ainda de acordo com o depoimento da vítima, os homens a largaram em um matagal que ficaria perto de Unaí. Ela andou até a pista e conseguiu ajuda de uma ambulância e de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Apreensão

Os autores do sequestro relâmpago são três adolescentes, de 16 e 17 anos. Eles foram apreendidos em São Sebastião pela Polícia Militar do DF (PMDF). De acordo com relatos dos policiais, eles foram abordados por apresentarem atitude suspeita.

O veículo da vítima estava com eles e, quando os agentes checaram as informações do carro, encontraram o boletim de ocorrência relacionado ao roubo.

Os adolescentes foram conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente I (DCA I), onde a vítima os reconheceu como autores do sequestro. O relógio da idosa também foi encontrado sob posse de um dos jovens.

Todos foram ouvidos e assinaram um termo de declaração. Os infratores seguem apreendidos, uma vez que a polícia não conseguiu contato com os responsáveis pelos adolescentes.

O sobrinho da vítima, João Gilberto Britto, 23, relata que ela está em casa e aliviada por não ter ocorrido algo pior. “Está feliz por não ter acontecido algo pior, mas muito assustada ainda. E com dores no corpo”, disse.

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