Sequestradora de bebê do Hran é transferida para a Colmeia
Gesianna de Oliveira Alencar foi levada para a Penitenciária Feminina do DF na tarde desta quinta-feira (8/6)
atualizado
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A estudante de enfermagem Gesianna de Oliveira Alencar, 25 anos, foi transferida na tarde desta quinta-feira (8/6) para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia. A mulher é acusada de ter sequestrado um bebê de 13 dias da maternidade do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), na terça (6). Ela foi detida em casa na manhã de quarta (7).
Em audiência de custódia, a prisão em flagrante da acusada foi convertida em preventiva. Na justificativa para a manutenção do cárcere, o juiz Aragonê Nunes Fernandes afirma que, “embora a autuada seja tecnicamente primária, tenho que a gravidade concreta do caso espelha a sua periculosidade social”. Até a tarde desta quinta (8), Gesianna era mantida na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Após a decisão proferida na audiência de custódia, a advogada da suspeita, Leda Rincon, ajuizou um pedido de liberdade provisória. De acordo com a defensora, a cliente está com problemas psiquiátricos. “Em todas as vezes que nos encontramos, a Gesianna ainda achava que o bebê era dela. Não tem nenhuma noção do que aconteceu e nem teve intenção de sequestrar a criança”, afirma.A advogada alega ainda que, se for liberada, a estudante de enfermagem vai ser internada em uma clínica psiquiátrica. Caso o pedido de liberdade provisória seja negado, a defesa já planeja ajuizar recurso.
Caso
O pequeno Jhony Júnior foi sequestrado na terça-feira (6) de um quarto na maternidade do Hran. A mãe da criança, Sara Maria da Silva, 19 anos, participava de um dia de beleza quando o bebê foi levado pela suspeita. Gesianna foi identificada pela Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) da Polícia Civil no dia do crime e presa na manhã seguinte.
Na noite de quarta (7), mãe e bebê receberam alta do Hran e voltaram para a casa onde moram com o pai da criança, no Setor Santa Luzia, na Estrutural. Em entrevista ao Metrópoles, Sara da Silva afirmou que espera justiça: “Não perdoo de forma alguma o que ela fez. Não sei como ela pode ter cometido uma crueldade tão grande com um bebê desse tamanho, que foi levado dentro de uma bolsa”.