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Semob quer atualizar plano de transporte urbano do DF em até 16 meses

Revisão do Plano Diretor do Transporte Urbano e Mobilidade do DF ficará a cargo do Lab Trans, da Universidade Federal de Santa Catarina

atualizado

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Myke Sena/ Especial para o Metrópoles
Onibus da Marechal na Rodoviaria do Plano Piloto - Transporte público
1 de 1 Onibus da Marechal na Rodoviaria do Plano Piloto - Transporte público - Foto: Myke Sena/ Especial para o Metrópoles

Sancionado como lei em 2011, o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal (PDTU-DF) pode passar por atualização pela primeira vez em até 16 meses. O documento, que estabelece políticas e diretrizes para gestão desse serviço público, é elaborado para todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes. Atualmente, a capital do país tem 2,8 milhões.

Na sexta-feira (9/2), a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) assinou convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para revisão do plano. A análise ficará a cargo do Laboratório de Transportes e Logística (Lab Trans) da instituição federal de ensino superior.

Antes dos 16 meses definidos, a Semob poderá reavaliar as linhas de ônibus em operação e as integrações com base em dados apresentados preliminarmente. No entanto, o prazo para desenvolvimento das propostas será de até 15 anos.

Os técnicos do Lab Trans vão atuar por meio de pesquisas com o público, inclusive habitantes de 13 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Assim, a população considerada nos estudos será de 3,1 milhões de pessoas.

Com essa amostra e nas áreas escolhidas, os pesquisadores levantarão as condições da prestação dos serviços de transporte coletivo, bem como dados para projeção de cenários e execução de ações dentro dos 15 anos previstos.

As equipes vão entrevistar passageiros e traçar perfis com itinerários das viagens. Com essas informações, o Lab Trans terá de apresentar um diagnóstico da mobilidade urbana no Distrito Federal e Entorno, alternativas para problemas e projeções de demanda.

O convênio assinado prevê, ainda, ao menos quatro audiências públicas para que a atualização do PDTU-DF seja debatida com a população.

Objetivos

Desde a sanção da lei que dispõe sobre o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal, o texto prevê a apresentação de uma proposta de gestão compartilhada para municípios do Entorno e a articulação dos vários tipos de transporte, a fim de atender às exigências de deslocamento da população por meio de uma rede integrada que priorize modais coletivos e não motorizados.

Prioridades do PDTU-DF:

  • Circulação dos coletivos em relação aos automóveis;
  • Uso de tecnologia adequada a cada segmento de demanda;
  • Adoção de sistema de controle e de vias/faixas exclusivas/prioritárias;
  • Criação de rede de calçadas e ciclovias, com respeito às normas de acessibilidade universal;
  • Criação de sistema de informação ao usuário com eficiência, de forma a permitir o uso racional e a compreensão do sistema;
  • Instituição de um sistema de gestão compartilhada do sistema de transporte integrado entre o DF e municípios do Entorno.

Com caráter estratégico, as diretrizes, as ações e os investimentos propostos no plano visam atender, também, demandas futuras, considerados os diversos elementos do sistema de transporte: vias, operação, segurança de trânsito, estacionamento, usuários, entre outros.

Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob)

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