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Sem-teto ocuparam Secretaria de Fazenda contra suspensão do auxílio-aluguel. Veja vídeo

Integrantes do MTST cobravam, também, cadastro das famílias nos programas habitacionais do GDF

atualizado

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MTST/Divulgação
1 de 1 - Foto: MTST/Divulgação

Cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam o saguão da sede da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal na tarde desta terça-feira (22/12), no Setor Bancário Norte. O objetivo é conseguir o registro de pelo menos 800 pessoas no Cadastro Único, que permite a inclusão delas em programas de moradia popular, como o Minha Casa, Minha Vida. O grupo cobra, também o auxílio-aluguel.

Segundo informações da Polícia Militar, os manifestantes deixaram o prédio por volta das 17h30. A decisão foi tomada após o Secretário de Fazenda, Pedro Meneguetti, firmar um acordo com o grupo. Eduardo Borges, coordenador do movimento, explicou que todas as demandas foram atendidas pelo governo e, por isso, eles desocuparam o local.

“O benefício foi suspenso porque, de acordo com o governo, houve problema no repassar à Secretaria de Fazenda. Estamos aqui também para evitar que essas famílias sejam despejadas”, destacou Borges, no início da ocupação. “Algumas pessoas também perderam o benefício de forma irregular, uma vez que já tinham a comprovação de que elas estavam habilitadas”, completou.

Integrantes do MTST na Secretaria de Fazenda
Integrantes do MTST na Secretaria de Fazenda

 

O MTST garantiu que o ato é pacífico. Porém, servidores da pasta alegaram que ficaram impossibilitados de descer para a portaria do órgão. “Eles (os funcionários) desligaram os elevadores, nossa intenção não é fazer bagunça, queremos a garantia dos nossos direitos”, finalizou Borges.

Acordo
No início do mês, o MTST ocupou o prédio da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (SEDHS), na W3 Norte. Segundo a coordenadora do MTST Uliane Costa, a secretária-adjunta da pasta, Marlene Azevedo, comprometeu-se a incluir todas as famílias que ocupam o acampamento 26 de Julho, em Samambaia, até 11 de janeiro. Com o acerto, os ocupantes da secretaria deixaram o local.

De acordo com nota divulgada pelo grupo, os trabalhadores também buscam a implementação de programas de moradia popular para a diminuição do déficit habitacional das famílias de baixa renda. O movimento denuncia que há morosidade por parte do governo na implementação dessas ações.

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