Sem salário, vigilantes mantêm greve nas unidades de saúde do DF
Com o movimento da categoria, hospitais, UPAs e postos continuam sem segurança nesta terça-feira (11/10)
atualizado
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Os 2,7 mil vigilantes vinculados às empresas Brasília Segurança, Confederal e Ipanema, que trabalham nas unidades públicas de saúde do Distrito Federal, continuam de braços cruzados nesta terça-feira (11/10). Com isso, está suspensa a segurança de hospitais como os de Brazlândia, de Ceilândia, de Taguatinga, de Samambaia, da Asa Norte, do Gama, do Guará, de Santa Maria, além dos postos e unidades de pronto-atendimento do DF (UPAs).
Os trabalhadores que prestam serviços ao governo local suspenderam o expediente às 7h de segunda-feira (10/10) e não há previsão para o retorno ao trabalho. De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do DF, os salários da categoria deveriam ter sido depositados na última sexta-feira (7), mas o repasse não ocorreu.“Infelizmente, a falta de compromisso do GDF com as empresas de vigilantes atrapalha a vida da população. Nós vamos continuar o movimento em frente aos hospitais até que os salários sejam todos depositados. As empresas terceirizadas de limpeza já receberam o repasse. Só retornaremos ao serviço com os nosso direitos garantidos”, afirmou Gilmar Rodrigues, diretor do sindicato.
Nesta segunda, conforme mostrou o Metrópoles, internos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) foram usados para suprir a ausência dos profissionais. Um dos casos foi flagrado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), quando quatro presos ocupavam um posto de vigia na entrada de funcionários da unidade. O pagamento aos vigilantes deve ser feito até sexta (14).