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Sem ônibus, trânsito fica travado na volta para casa dos brasilienses

Rodoviários desobedeceram decisão do TRT, aderiram à greve geral desta sexta-feira e só voltarão a circular no sábado

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1 de 1 - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Com a adesão dos rodoviários à greve geral desta sexta-feira (14/06/2019), usuários do transporte público ficaram na mão e o trânsito de veículos ficou sobrecarregado nos horários de pico. No fim da tarde, os congestionamentos se acentuaram durante à volta para casa dos brasilienses. Em diversas vias de saída do Plano Piloto foram registrados grandes engarrafamentos, como no Eixo Monumental, na EPTG, na Epia e no Eixão.

Segundo empresas de ônibus e funcionários, a paralisação termina à meia-noite de sexta para sábado. No fim de semana, as operações serão retomadas normalmente. Já o Metrô-DF continuará com a greve, iniciada em 2 de maio. Desde então, os trens circulam com apenas 30% da frota normal, embora nesta sexta (14/06/2019), por determinação judicial, o percentual tenha chegado a 40%.

Engarrafamentos

Antes mesmo das 17h, várias vias já registravam longos congestionamentos. Como muitos motorista decidiram tirar o carro da garagem, quem pegou a EPTG encontrava lentidão no fluxo de veículos antes mesmo do viaduto de Águas Claras.

Na Estrutural, a pista Norte seguia com lentidão ao longo de toda a via. Na DF-001, sentido balão do Recanto das Emas, havia retenção desde o viaduto de Samambaia. Também na DF-001, que contorna o Distrito Federal, o trânsito estava retido no Jardim Botânico desde o balão do Solar de Brasília.

O motorista que passava pelo fim do Eixão Sul e pelo acesso à Estrada Parque Aeroporto (EPAR), uma das principais vias da Saída Sul, também encontrou fluxo lento.

Na quinta-feira (13/06/2019), o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal optou por descumprir uma decisão liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), de circular com 100% da frota e da força de trabalho durante a greve geral.

A multa estabelecida pelo TRT ao sindicato é de R$ 100 mil por empresa afetada, o que representaria uma taxa de R$ 600 mil pelo descumprimento da norma. Procurada pela reportagem, a Corte disse que só aplicará a multa caso as companhias peçam a punição à entidade sindical.

O Metrópoles tenta contato com o presidente e dirigentes do Sindicato dos Rodoviários desde a tarde dessa quinta-feira (13/06/2019), mas os representantes não atenderam os celulares nem responderam as mensagens.

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