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Sem faixa presidencial e com protestos, Temer abre desfile em Brasília

Tão logo o nome do presidente foi anunciado, boa parte do público gritou “fora Temer” e “golpista”. Na sua primeira aparição pública no país após deixar a interinidade, o peemedebista quebrou protocolos

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
desfile, 7 de setembro
1 de 1 desfile, 7 de setembro - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente Michel Temer (PMDB), em sua primeira aparição pública no país após deixar a interinidade, quebrou protocolos do desfile de 7 de setembro. Ele chegou à Esplanada dos Ministérios, onde ocorre o desfile nesta quarta-feira (7/9), em um carro fechado e sem portar a faixa presidencial – duas tradições do evento.

Temer chegou por volta das 9h ao lado da sua mulher, Marcela Temer, e foi recepcionado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) no palanque presidencial. A recepção do público, estimado em 30 mil pelos organizadores, foi uma mescla de apoio e protesto. Tão logo o nome de Temer foi anunciado, boa parte do público gritou “fora Temer” e “golpista”, enquanto o restante aplaudiu. Com a persistência dos protestos, outro grupo revidou gritando “a nossa bandeira jamais será vermelha”.

Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, foram destacados 150 agentes da Secretaria de Segurança Institucional para o evento.  Ao lado do presidente Michel Temer estão o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski; e o governador Rollemberg. Também compõem a primeira fileira os ministros da Justiça, Alexandre Mortes; da Defesa, Raul Jungmann; e da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Michel Temer e a primeira-dama Marcela deixaram o palanque por volta das 11h, no momento em que a Esquadrilha da Fumaça fazia sua tradicional apresentação. Na saída, o presidente voltou a ser alvo de gritos de “fora Temer” e “golpistas, fascistas não passarão”. Os protestos recomeçaram na arquibancada ao lado, mas, dessa vez, os gritos foram abafados pelo som da cerimônia.

Ministros minimizam
Os ministros Eliseu Padilha e o secretário-geral da Presidência da República, ministro Geddel Vieira Lima, minimizaram os protestos. Perguntado se havia sido surpreendido pelas manifestações, Padilha afirmou: “Vocês já viram falar em uma democracia em que não haja liberdade de manifestação?”

O ministro disse ainda que não ficou surpreso com o protesto: “A mim, [o protesto] não me surpreendeu. A dimensão é de 18 pessoas em 18 mil. Acho que está boa [a dimensão]”.

O ministro Geddel Vieira Lima falou ter achado “tudo bem”. Houve aplausos de pessoas com a Bandeira do Brasil e bandeiras verde e amarela. “Vocês não perguntam isso. Perguntam sobre o Fora Temer”, rebateu.

O secretário Moreira Franco afirmou que o grupo de inteligência do Palácio do Planalto identificou que os protestos vieram de funcionários da EBC, descontentes com as mudanças na empresa, que é o veículo de comunicação oficial do governo. “Os protestos são normais. Continuamos trabalhando para pacificar o país”, afirmou.

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