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Sem acordo sobre reajustes, servidores públicos prometem parar o DF

Diversas categorias decidem na manhã desta quinta-feira (8/10), em frente ao Palácio do Buriti, se entram em greve. Se a paralisação não é certa, o congestionamento é. O brasiliense deve evitar o Eixo Monumental

atualizado

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1 de 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A quinta-feira (8/10) será decisiva para o brasiliense e o governo. Servidores de 32 categorias ameaçam entrar em greve geral por tempo indeterminado. Professores, profissionais da Saúde, agentes penitenciários, entre outros funcionários públicos começam o dia com assembleias para decidir se param serviços essenciais como hospitais e escolas. Depois, vão para a Praça do Buriti para participar do ato apelidado por eles como “Protesto Unificado Contra o Calote”.

As categorias podem cruzar os braços porque exigem o recebimento imediato de aumentos salariais previstos ainda no governo do petista Agnelo Queiroz e parcelado em três vezes. Além disso, eles querem os 13º atrasados, horas- extras, adicional de férias e pecúnias de licença prêmio. No entanto, o GDF alega ser impossível apresentar uma solução imediata. “Concretamente, nós só podemos nos manifestar quando tivermos recursos para isso. Do contrário, não vamos pagar”, explicou o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio.

Representantes das 32 categorias e o governo se reuniram diversas vezes durante as últimas semanas. A proposta feita pelo Executivo foi de iniciar o pagamento do reajuste, previsto para setembro, em maio de 2016, sem retroativo. A medida foi considerada inviável pelos sindicalistas.

Greve inevitável

A presidente do Sindisaúde, Marli Rodrigues, considerou que decretar greve é a única opção. “A saída que nos apontam é unilateral. Eles pensam que não sabemos fazer as contas de arrecadação para o próximo ano. Não somos pedintes, apenas reivindicamos o cumprimento das leis”, afirmou a sindicalista, que representa 23 mil profissionais da Saúde.

No entanto, o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, argumentou : “Em nome do governador, estamos aqui para fazer um apelo para que os senhores, lideranças, não efetivem o movimento grevista neste momento”, disse Dantas. Por mês, só os reajustes salariais provocariam um impacto R$ 150 milhões nas contas do governo.

Fique atento

Embora a decisão de cruzar os braços dependa de votações ao longo da manhã. Uma coisa é certa: os motoristas devem evitar o Eixo Monumental durante a realização dos protestos. O ato unificado em frente ao Buriti só contará com todas as categorias por volta das 11h. Mas os professores, se reunirão no espaço a partir das 9h. Os servidores da Saúde, chegam às 10h. Caminhos alternativos devem ser uma opção para o brasiliense não se atrasar. O governo garante que o Metrô funcionará normalmente

Com os servidores em frente ao Buriti, alguns serviços serão prejudicados. O Na Hora atenderá parcialmente. Só fará atendimentos de competência do Governo Federal, como INSS, Polícia Federal, Justiça Federal e Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Os atendimentos na área da saúde serão mantidos com o quantitativo mínimo de profissionais previsto em lei (30%). As delegacias funcionarão normalmente. Segundo o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), os estudantes não terão aula nesta quinta, já que a categoria foi convocada para assembleia.

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