metropoles.com

Segurança que matou cliente de bar no Guará vai para júri popular

Vítima e réu tinham um histórico de conflitos, culminando no assassinato a facadas em uma bar da QE 40 do Guará, no dia 13 de fevereiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Material obtido pelo Metrópoles
Imagem colorida de briga em carro branco
1 de 1 Imagem colorida de briga em carro branco - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

O segurança que matou o cliente de um bar na QE 40 do Guará a facadas irá a júri popular, decidiu a Justiça do Distrito Federal nessa segunda-feira (4/6). Marciel de Sousa Barros é acusado de matar Luiz Fernando Alves da Silva, de 34 anos, em 13 de fevereiro último.

O crime foi cometido durante o feriado de Carnaval. Um vídeo mostra o momento em que Marciel agride e mata Luiz Fernando dentro de um carro.

De acordo com a perícia, a vítima morreu com uma perfuração por arma branca no lado esquerdo do tórax, próximo ao coração.

“Ao que consta, a vítima teria sido atacada repentinamente com socos e chutes pelo acusado, que em seguida teria empurrado a vítima para dentro do carro dela, onde a teria imobilizado e supostamente desferido os golpes de faca”, disse o juiz Marcos Batista, responsável pelo caso.

Ainda não há data para o julgamento. Marciel responde ao processo em liberdade.

Veja o vídeo:

 

As Testemunhas

Sete testemunhas foram ouvidas pela Justiça antes de o juiz decidir mandar o caso para júri popular. De acordo com elas, a vítima e o réu tinham um longo histórico de confusões e brigas.

Uma das testemunhas contou que teve o pulso cortado enquanto tentava separar Luiz e Marciel. Ela contou que Luiz estava sentado dentro do carro, com a porta entreaberta, em frente ao bar, quando Marciel chegou ao local de moto. O segurança, ainda de capacete, teria avançado contra a vítima.

Outras, no entanto, citam que a confusão foi iniciada por Luiz. Uma delas disse que a vítima ofendeu o segurança ao reconhecê-lo na porta do estabelecimento, enquanto outra afirmou que Luiz chutou o pneu da moto do acusado.

Uma das testemunhas relata que Luiz era cliente frequente do bar, até ele ser proibido de frequentar o estabelecimento, onde supostamente costumava chegar em estado já alterado e apresentar comportamento invasivo com as mulheres frequentadoras.

Em uma situação relatada, Luiz também teria ameaçado voltar ao bar armado quando passasse em um concurso para a Polícia Penal.

“Quando a vítima chegava, colocavam o Marciel para dentro” para impedir confusões, afirmou um dos ouvidos. A testemunha ainda acrescentou que o acusado costumava levar consigo spray de pimenta e soco em inglês para o expediente como segurança, e que ele já estava em posse da faca quando se dirigiu ao local do crime.

O caso foi investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 4ª Delegacia de Polícia (Guará). A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Marciel por homicídio duplamente qualificado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?