Vítimas de furto de celular no Villa Mix protestam em frente à 5ª DP
Grupo pede abertura de diálogo com a organização do festival para que as vítimas sejam ressarcidas
atualizado
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Cerca de 40 pessoas se reuniram na tarde desta terça-feira (9/5) em frente à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) para pedir que a organização do Festival Villa Mix tome providências com relação às ocorrências de furto de celular no evento. A festa foi realizada no sábado (6), no estacionamento do Estádio Mané Garrincha.
Segundo o delegado Rogério Rezende, a aglomeração se formou após a DP anunciar a restituição de aparelhos que foram recuperados. A ação de identificação teve início às 13h, horário em que as vítimas começaram a aparecer. Até as 16h30, segundo Rezende, já tinham sido devolvidos cerca de 20 celulares. Outros ainda aguardavam identificação dos respectivos donos.
A jornalista Beatriz Albuquerque Correa Lima Amiden, de 35 anos, foi uma das vítimas da ação dos criminosos. A servidora pública — que pagou R$ 250 por um ingresso no setor “prime” — conta que deu falta do aparelho por volta das 23h e, imediatamente, procurou a segurança do evento. Segundo Beatriz, os profissionais estavam todos do lado de fora do local e informaram que “não podiam fazer nada”.Após o evento, a jornalista diz que voltou a entrar em contato com a organização, mas não conseguiu resolver o problema. Os responsáveis teriam sugerido que Beatriz buscasse ajuda na polícia.
“Queremos que o Villa Mix se posicione, porque não havia segurança dentro da festa, somente do lado de fora. Queremos pelo menos uma abertura de diálogo com a organização para sermos ressarcido de alguma maneira. São quase 100 pessoas em um grupo do WhatsApp, com o mesmo problema, e mais de 400 telefones roubados. A organização se eximiu de qualquer responsabilidade”, afirma Beatriz.
O Metrópoles acionou a organização do Villa Mix, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.