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Vídeo mostra momento em que servidora do MinC cai morta em assalto

Maria Vanessa foi esfaqueada nas costas, mesmo depois de entregar a bolsa aos bandidos. Crime ocorreu quando ela chegava na 408 Norte

atualizado

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maria vanessa, assassinato, asa norte, latrocínio
1 de 1 maria vanessa, assassinato, asa norte, latrocínio - Foto: Divulgação/PCDF

Imagens das câmeras de segurança de um dos blocos próximos ao estacionamento em que a analista do Ministério da Cultura (MinC) e mestranda da Universidade de Brasília (UnB) Maria Vanessa Veiga Esteves foi assassinada registraram o momento em que ela cai, após ser esfaqueada, e os dois criminosos fogem. Um deles com a bolsa dela.

A mulher de 55 anos chegava em sua casa, na 408 Norte, por volta das 23h desta terça-feira (8/8), quando foi abordada. Mesmo entregando a bolsa, ela foi esfaqueada nas costas e não resistiu ao ferimento. As imagens já estão com a Polícia Civil, que procura pelos assassinos. Os investigadores pedem que caso alguém os reconheça, ligue para o telefone 197. O anonimato será garantido.

Uma testemunha contou aos policiais que Maria Vanessa entregou a bolsa aos bandidos e disse que eles podiam “levar tudo”. Porém, um deles a teria agarrado e o outro a esfaqueado nas costas. O crime ocorreu no estacionamento entre os blocos B e C. De acordo com os vizinhos, a mulher morava sozinha. O carro dela foi levado para a perícia.

 

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a atender a vítima, mas ela não resistiu aos ferimentos. A morte de Maria Vanessa chocou amigos e colegas de trabalho. “Ela era bastante respeitada pelo conhecimento que detinha e pela própria pessoa amável e incrível”, afirmou o secretário do Audiovisual do MinC, João Batista Silva. “Foi uma crueldade o que fizeram, porque ela não esboçou nenhuma reação”, disse Wanderlan Fernandes Guedes Filho, que trabalhava com a servidora.

9 imagens
Maria Vanessa foi esfaqueada nas costas e não resistiu
Crime ocorreu no estacionamento entre os blocos B e C da 408 Norte
Uma faca, supostamente usada no crime, foi encontrada a 200 metros do corpo
Na calçada da residencial, sangue de Maria Vanessa marca o local do crime
Poça de sangue no local do crime
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Maria Vanessa era de Minas Gerais e morava sozinha

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Maria Vanessa foi esfaqueada nas costas e não resistiu

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Crime ocorreu no estacionamento entre os blocos B e C da 408 Norte

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Uma faca, supostamente usada no crime, foi encontrada a 200 metros do corpo

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Na calçada da residencial, sangue de Maria Vanessa marca o local do crime

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Poça de sangue no local do crime

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Marcas de sangue em um dos carros que estavam no estacionamento

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Sangue no estacionamento da 408 Norte

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Imagens das câmeras foram recolhidas pela Polícia Civil

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Perfil
Segundo os vizinhos, Maria Vanessa era de Minas Gerais. Aluna do Mestrado de Comunicação Social da UnB, ela estudava jornalismo. Era pós-graduada em Comunicação e Imagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC RJ) e História da Filosofia (Mosteiro de São Bento – Rio de Janeiro). Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizava pesquisa sobre as blogueiras de moda.

Seu currículo na internet mostra diversas experiências em televisão aberta (TVE e TV Manchete) e por assinatura (canais SporTV, MSW e GNT) nas áreas de programação, edição, finalização, produção, formatação, divulgação de material da programação para distintas plataformas (jornal, revistas, web etc), direção e edição de documentários, produção e edição de coberturas jornalísticas e de entretenimento. Foi a idealizadora do sistema de informática de busca de imagens da Globosat.

Atualmente, trabalhava na Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, na análise de projetos culturais patrocinados pela Lei Rouanet.

Latrocínios
A ocorrência foi registrada como latrocínio (roubo seguido de morte) e está sendo investigada pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte). De janeiro a julho deste ano, segundo dados da Secretaria de Segurança e da Paz Social, 20 brasilienses morreram vítimas de latrocínio. No mesmo período de 2016, foram 28 ocorrências.

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