Novela com fim trágico. Vídeo narra a história do Don Juan que seduzia mulheres e terminou morto
Antônio Carlos aplicava golpes em vítimas com as quais se relacionava. Principal suspeito se entregou na quarta-feira (2/12) e a esposa dele deve ser intimada a depor
atualizado
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Mais um personagem deve entrar na trama do caso “Don Juan do Lago”. A mulher do suspeito de ter assassinado Antônio Carlos Guimarães, 45 anos, será intimada a depor caso a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) não reúna elementos suficientes para fechar o caso.
Na quarta-feira (2/12), a Polícia Civil prendeu Diogo Oliveira Soares, 28 anos, principal suspeito de matar o Don Juan do Lago. A prisão dele, por homicídio, já foi decretada pelo juiz do Tribunal do Júri do Paranoá. A suspeita é de que o crime seja um acerto de contas.
Testemunhas ajudaram a polícia chegar até Diogo. Elas viram o acusado do crime abandonar o carro no Condomínio Novo Horizonte, próximo ao Paranoá, onde mora há três anos com irmãos. Em entrevista, o delegado-chefe da 6ª DP, Marcelo Portela, disse que Diogo se apresentou à polícia com o intuito de evitar a prisão. Porém, para ele, havia muitos indícios do envolvimento do suspeito no crime.
Segundo Portela, o acusado manteve-se em silêncio durante todo o depoimento e não esclareceu relação entre os dois. Ainda de acordo com o delegado, Diogo não tinha passagem pela polícia.
O advogado de Diogo, Fabiano Silva Leite, informou que os dois se conheceram na academia em que malhavam, a Smart Fit, no Lago Norte. Guimarães estaria vendendo um carro a Diogo. Leite afirma que o cliente é inocente e contou que entrará com um pedido de habeas corpus.
Relembre o caso
Guimarães foi encontrado dentro do porta-malas do próprio carro, na tarde de terça-feira (1°/12). Ele estava amordaçado, amarrado e tinha uma perfuração de tiro na perna. O homem, que tinha 29 passagens pela polícia, a maioria por estelionato, também apresentava marcas de agressão. Ele morreu no local.
Antônio Carlos foi preso em agosto deste ano por aplicar golpes em mulheres com as quais se relacionava. A prisão foi feita por agentes da 10ª Delegacia de Polícia. O estelionatário, segundo as investigações, criava uma vida de ostentação nas redes sociais para atrair mulheres de classe alta, na maioria das vezes casadas. O prejuízo causado às vítimas foi estimado em ao menos R$ 300 mil.