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Veja quanto receberão PMs e bombeiros caso proposta seja aprovada

Reajustes aos integrantes das forças de segurança seriam pagos em junho e novembro de cada ano, resultando em impacto final de R$ 1,5 bilhão

atualizado

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1 de 1 reajuste11 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O texto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na tarde desta quarta-feira (20/11/2019) prevê aumento para policiais e bombeiros militares em seis parcelas até 2022, com acréscimo médio de 31,48%. Os integrantes das forças de segurança receberiam em junho e novembro de cada ano, resultando em um impacto final de R$ 1,5 bilhão.

De acordo com o texto do governo local, a remuneração bruta com os auxílios pagos aos coronéis, patente mais alta das forças, sairia dos atuais R$ 21.721,13 e chegaria, em novembro de 2022, a R$ 28.559,39. Já o soldado de 2ª classe, que está na ponta de baixo da hierarquia militar, passaria de R$ 5.679,65 para R$ 7.585,73, em três anos.

Entenda como ficariam as remunerações, na prática:

 

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, major da reserva da Polícia Militar do DF, participou do evento de assinatura no Palácio do Buriti, e afirmou não ser possível prever quando o reajuste sairá. “A proposta do GDF está recebida com orientação do presidente para submeter de forma mais célere possível às áreas técnicas, aos ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública para que a gente possa, ouvindo as ponderação do Tribunal de Contas da União, construir um texto viável a ser submetido ao Congresso Nacional para que possamos chegar na solução definitiva das questões”, pontuou.

Veja a proposta do GDF na íntegra:

Proposta de Medida Provisória by Metropoles on Scribd

Reajuste

Para Ibaneis, a presença do ministro é um gesto de compromisso do governo federal. “Essa é uma proposta que já saí com o endosso do presidente da República e tem muita chance de avançar”, disse.

Na avaliação do governador, as parcelas podem ser comportadas pelo Fundo Constitucional. “Dá para cumprir com toda a tranquilidade com relação a todas as forças de seguranca”, afirmou. “Não precisa de acréscimos. O próprio reajuste que vem naturalmente no próximo ano já cobre todas as despesas”, completou.

O reajuste deixa no mesmo patamar todas as categorias e a diferença é de “poucos reais” entre militares e civis, segundo Ibaneis. “É difícil igualar porque as carreiras são diferenciadas.”

“Não foi fácil. Num ano de crise financeira a gente conseguiu chegar e honrar as promessas e propostas que o governador fez”, pontuou o secretário de Segurança, Anderson Torres.

A Polícia Civil não está incluída nesta sugestão. A reivindicação  da categoria foi encaminhada em fevereiro ao governo federal e terá de ser atualizada. “O cronograma da Polícia Civil furou porque [o aumento] era partir de abril. Será recalculado e reescrito”, assinalou Torres.

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