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Troca-troca em delegacias estratégicas movimenta Polícia Civil

Mudanças envolvem unidades responsáveis por algumas das maiores operações desencadeadas no ano passado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ano começou agitado nos bastidores da Polícia Civil. Um mês após o diretor-geral da corporação, Eric Seba, anunciar a criação de uma superdelegacia para concentrar unidades especializadas em investigar corrupção, a PCDF se prepara para implementar as mudanças.

Nos últimos dias, alguns nomes foram definidos e aguardam publicação no Diário Oficial do DF. Ao menos dois delegados das chamadas delegacias circunscricionais, unidades localizadas em Regiões Administrativas, devem perder a chefia.

A criação de uma coordenação que une investigações sobre o combate ao crime organizado, contra a administração pública e à ordem tributária foi anunciada em dezembro. Na ocasião, Seba antecipou que Fernando César, atual chefe da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), ficaria à frente da superdelegacia que vai absorver a Divisão de Combate aos Crimes contra a Administração Pública (Decap), e as delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e Contra a Ordem Tributária (Dicot).

A equipe de Fernando César deve contar com Adriano Valente, delegado-adjunto da Deco; Wenderson Teles, da Divisão de Inteligência Policial (Dipo); e Jonas Bessa, chefe da Decap.

Bessa integrou investigações importantes no cenário político do Distrito Federal, como a Operação Drácon. O delegado-adjunto de Bessa, Virgílio Agnaldo Ozelami, também deve assumir uma divisão. Ele chefiou as investigações que levaram para a cadeia servidores da Secretaria de Mobilidade suspeitos de cobrarem propina de empresas de transporte.

Outras mudanças
Luiz Henrique Dourado, que chefiava a Deco, terá como responsabilidade comandar a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), antes capitaneada por Rodrigo Bonach. O delegado, querido entre os colegas e considerado um profissional de ponta, deverá assumir a chefia em uma unidade ainda a ser definida. Dourado, que traz grande experiência em investigações complexas, vai trabalhar com o delegado Jorge Antônio Cheim Pires.

A Coordenação de Crimes Contra o Patrimônio será criada neste ano. O coordenador escolhido foi Marco Aurélio Vergílio. Atual chefe da Delegacia de Roubos de Furtos de Veículos (DRFV), Vergílio tem ampla experiência em grandes coordenações: já passou pela Cord e, segundo colegas, conduziu um trabalho de excelência na DRFV, tirando de circulação uma série de quadrilhas especializadas no roubo e no furto de veículos.

A DRFV será incorporada à Coordenação de Crimes Contra o Patrimônio e organizada em duas divisões. Uma delas, chefiada por Raphael Seixas, que está na especializada desde 2013 e comandou boa parte das operações de destaque deflagradas pela unidade. O outro diretor será Bruno Ehndo, ex delegado-adjunto da 24ª DP (Setor O). O delegado Fábio Santos Souza, que estava na Secretaria da Segurança Pública, também vai compor a equipe da coordenação.

A reportagem procurou o presidente da Associação e do Sindicato dos Delegados de Polícia (Adepol e Sindepo), Rafael Sampaio, para falar sobre as mudanças. Ele preferiu aguardar a decisão dos delegados, que será conhecida em uma assembleia a ser marcada para a próxima semana. “Vamos nos manifestar oficialmente somente após o evento”, disse.

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