Três adolescentes são identificadas por matar jovem no DF. Vídeos
Uma quarta menina foi ouvida na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) como testemunha, pois ela teria tentado impedir o ato
atualizado
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O caso da jovem morta em Sobradinho nessa segunda-feira (4/2), em Sobradinho, foi elucidado pela polícia, conforme anunciado pelo delegado-chefe da 13ª DP, Hudson Machado. As três suspeitas identificadas são menores de idade. Elas estão foragidas. Uma quarta garota foi ouvida na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) como testemunha, pois ela teria gritado com as demais meninas, dizendo para não cometerem as agressões.
Em um dos vídeos divulgados nesta terça-feira (5), é possível ver a vítima brigando com outra jovem. Em outras imagens, após a briga, um grupo de garotas aparece fugindo. A perícia da Polícia Civil do DF encontrou pelo menos nove perfurações no corpo da vítima. A informação consta em laudo preliminar entregue à 13ª Delegacia de Polícia.
De acordo com o delegado-chefe, a vítima é moradora de rua e usuária de crack. Ela é conhecida na região como Neguinha. A principal linha de investigação é a de que o crime tenha sido motivado por uma dívida de droga. “Possivelmente trata-se de uma emboscada. Duas autoras chegaram de um lado, duas do outro, e cometeram o crime”, disse o delegado.
Testemunhas contaram que uma das adolescentes partiu para cima da vítima dentro de um bar. Do lado de fora, já havia tido uma confusão com outra garota do grupo. Depois das pessoas apartarem a briga no estabelecimento, a agressora teria ligado para mais duas amigas a fim de ir atrás da mulher.
Uma moradora que viu a cena contou ao Metrópoles que Neguinha foi morta após a confusão: “A briga esquentou e terminou dessa forma. Na hora, muita gente apareceu e gritou por socorro. Depois de 40 minutos dela agonizando de dor no chão, vieram os profissionais do posto de saúde”, completou.
Omissão de socorro
Segundo Hudson Maldonado, a delegacia também investigará se houve omissão de socorro por parte do posto de saúde, localizado em frente à cena do crime. Moradores contaram que pediram ajuda na unidade hospitalar, mas o socorro só chegou muito tempo depois.
“Uma dificuldade que temos é a falta de testemunhas oculares. Temos pessoas que presenciaram o atendimento e quando o corpo já estava no chão, mas do momento exato ainda não”. Quem tiver maiores informações pode auxiliar nas investigações fazendo a denúncia pelo telefone: 197.