Traficantes de luxo são alvos de megaoperação da PCDF
Segundo os investigadores, suspeitos vendiam maconha colombiana e skunk afegão por meio da internet
atualizado
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Mais de 100 policiais civis percorrem as ruas do Distrito Federal na manhã desta sexta-feira (25/5) em uma megaoperação contra o tráfico de drogas. A investigação foi conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Até às 8h30, 14 pessoas já haviam sido presas.
De acordo com as investigações, os suspeitos anunciavam os entorpecentes em redes sociais. Os produtos eram importados. Havia a comercialização de maconha colombiana e skunk afegão, por exemplo. O quilo de uma de cada uma dessas drogas pode chegar a R$ 10 mil. O grupo também oferecia estoques de entorpecentes sintéticos, LSD, ecstasy e MDMA.
Esta é a segunda fase da Operação Theya. A primeira ocorreu em março deste ano e levou quatro pessoas para a cadeia. Nesta sexta, são cumpridos 31 mandados de busca e apreensão em diversas regiões administrativas. Os alvos são jovens de até 25 anos.
Confira como foi o trabalho da 1ª DP:
Os suspeitos presos tanto na primeira quanto na segunda fase são de classe média alta. Em março, o estudante de direito João Vitor Afonso de Souza, 32 anos, foi detido acusado de tráfico e associação com o tráfico de drogas. Ele estava com duas porções de maconha em uma residência da 708/709 Norte.
O universitário é reincidente. Em 2016, havia sido preso pela prática do mesmo crime. Foi condenado e cumpria pena em regime aberto. Com ele, além de maconha, foram apreendidos R$ 210 em dinheiro.
“Durante as investigações, constatamos que eles são pequenos traficantes. Usuários faziam as vendas, comprando uma quantia maior de drogas para fazer dinheiro e alimentar o vício”, explicou o delegado da 1ª Delegacia de Polícia, João de Ataliba Neto.