Tia de Ana Íris desabafa: “Ele é um monstro. Não tem mais o que dizer”
Família da menina de 12 anos ficou chocada ao saber que ela foi morta pelo primo adolescente
atualizado
Compartilhar notícia
A família da menina Ana Íris Mendes dos Santos, 12 anos, ficou chocada ao saber que ela foi morta pelo primo adolescente. Na terça-feira (26/9), quando o corpo da garota foi encontrado em um matagal no Morro do Sabão, em Samambaia, surgiram as primeiras informações de que o menor teria sido responsável pelo assassinato. Porém, os parentes não acreditavam na hipótese. Nesta quarta (27), após o Metrópoles divulgar em primeira mão que ele havia confessado o crime, a revolta tomou conta de todos.
“Ele é um monstro. Não tem mais o que dizer”, desabafou Cleunice dos Santos, tia de Ana Íris. “É um absurdo a maldade do ser humano. Que triste saber tudo isso. Ela era uma criança muito amável e meiga e não merecia morrer desta forma”, completou Valdonira de Jesus, amiga da família.
O primo de 16 anos confessou o crime nesta quarta, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde está internado desde ontem. Ele disse aos policiais que não violentou a criança. Mas a estrangulou no morro onde o corpo foi encontrado no mesmo dia em que ela sumiu (10/9).Questionado sobre a motivação do crime, respondeu apenas: “Sei lá. Senti vontade de matar”. Contou ainda que foi duas vezes ao matagal depois que matou a garota estrangulada. No dia do desaparecimento, ele teria alegado que trabalhava em uma obra como ajudante de pedreiro.
O padrasto de Ana Íris suspeitava de uma pessoa próxima e chegou a dizer isso à reportagem: “Pelo jeito que ela sumiu, quem fez essa maldade a conhecia, sabia o que ela fazia”, afirmou Paulo Pereira nesta terça. “No domingo (dia do desaparecimento), ela estava na esquina. Eu comprei uns lanches para ela e para os irmãos e depois fui para a casa da avó buscar a mãe dela e ir ao mercado”, recordou.
Três pessoas foram detidas e levadas à delegacia após agredirem o primo de Ana, na tarde desta terça. À polícia, o trio alegou que viu o jovem saindo do matagal onde o corpo da criança foi encontrado. Por isso, desconfiaram que ele pudesse estar envolvido na morte da menina. Além de apanhar, o adolescente levou uma facada e precisou ser hospitalizado.
A polícia chegou a ir à casa dele enquanto investigava o sumiço de Ana Íris, mas não teria encontrado qualquer evidência que o relacionasse ao caso.