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Solto após fiança, homem volta a dar golpe do falso aluguel no DF

Nesta semana, duas vítimas procuraram a PCDF para denunciar as mesmas práticas criminosas que levaram o suspeito à prisão em outubro

atualizado

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Divulgação/PCDF
Golpe-falso-aluguel
1 de 1 Golpe-falso-aluguel - Foto: Divulgação/PCDF

Preso no mês passado acusado de aplicar golpes do falso aluguel no Paranoá, Joarez da Fonseca Melo, 37 anos, foi colocado em liberdade e já voltou a cometer o mesmo crime. O homem pagou fiança na época e foi solto da carceragem da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

Na primeira oportunidade, Joarez foi detido quando se preparava para enganar a sexta vítima do dia. A prisão não inibiu que o suspeito voltasse a cometer os crimes. Nessa quarta (06/11/2019) e quinta-feira (07/11/2019), outras duas vítimas procuraram a Polícia Civil do DF (PCDF) para denunciá-lo.

De acordo com os boletins de ocorrência registrados na 29ª Delegacia de Polícia, após a prisão, o golpista decidiu mudar a área de atuação: deixou o Paranoá para aplicar golpes no Riacho Fundo 1. Em depoimento aos policiais, um homem relatou que viu um anúncio de aluguel de imóvel na OLX e decidiu trocar mensagens com o suposto proprietário do apartamento, que se identificou como João Henrique de Souza.

Em contato com o falso dono, o homem combinou um dia para visitar o apartamento e assim o fez. Durante o encontro, a vítima negociou o valor a ser pago pelo aluguel do imóvel em R$ 700 e entregou a quantia adiantada na mão do estelionatário. No entanto, quando voltou ao imóvel, viu que a chave fornecida pelo “proprietário” não abria a porta da residência.  Ele, então, decidiu procurar a imobiliária apontada pelo criminoso como a responsável pelo imóvel. A empresa, contudo, negou qualquer relação com o suspeito.

No dia seguinte, foi a vez de uma mulher procurar a PCDF para denunciar o mesmo crime. Segundo seu depoimento, sua irmã foi enganada pela mesma pessoa. Aos policiais, ela relatou também ter observado alguns anúncios de apartamento com o telefone do proprietário e resolveu ligar.

Durante a ligação, o suspeito teria se apresentado como proprietário, chegou a negociar os valores e apresentou a ela e sua mãe dois imóveis que dizia ser dele e de seu irmão. Pelo aluguel dos dois apartamentos, as vítimas pagaram R$ 1,3 mil em espécie, entregues nas mãos do golpista.

De acordo com o relato, após receber a quantia, Joarez saiu correndo, alegando estar atrasado para ir ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). De posse das supostas chaves, as mulheres tentaram entrar nos apartamentos, sem sucesso.

Apesar das denúncias, não consta novo registro de prisão contra Joarez em nenhuma delegacia do Distrito Federal. O homem, portanto, segue em liberdade.

Primeira prisão

Joarez foi detido pela primeira vez em 17 de outubro, quando tentava enganar a sexta vítima do dia. O modus operandi adotado pelo criminoso na época era o mesmo utilizado nos golpes mais recentes. Por meio de anúncios no site de compras e vendas na OLX, ele se passava por proprietário de apartamentos de terceiros. O estelionatário oferecia locação de forma facilitada, com contratos simples e pagamento de aluguel adiantado como caução.

Segundo a polícia, as vítimas seduzidas com as facilidades pagavam valores em torno de R$ 400 e R$ 800 em dinheiro, para pegar as chaves do imóvel. No entanto elas não abriam as portas de acesso das residências.

As investigações apontam que o estelionatário descobriu um anúncio na internet, foi até a imobiliária e se passou por interessado em alugar um imóvel. Joarez fez cópia das chaves e, depois, passou a anunciar o mesmo apartamento para diversas pessoas ao mesmo tempo.

O golpe foi descoberto quando duas vítimas tentavam abrir a casa alugada e perceberam que foram enganadas, pois as chaves fornecidas não abriam a entrada do apartamento.

Com o homem, os policiais encontraram inúmeros cartões de bancos em nome de pessoas diversas, três máquinas de cartão, envelopes de depósito, etiquetas com informações e telefones falsos e um dispositivo para capturar cartão. A PCDF acredita que mais pessoas possam ter caído no golpe.

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