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Servidor do Senado suspeito de matar empresário se entrega à polícia

Argos Madeira da Costa Matos é acusado de atirar no peito do empresário Eduardo Montezuma em um bar na 312 Norte

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Servidor do senado
1 de 1 Servidor do senado - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O servidor do Senado Argos Madeira da Costa Matos, 57 anos, acusado de assassinar com um tiro o empresário Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42, se apresentou, às 15h desta terça-feira (31/1), na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte). No mesmo horário, amigos e parentes velavam e sepultavam o corpo de Eduardo, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

Em entrevista coletiva, o delegado Laércio Rosseto, titular da 2ª DP, disse que o servidor prestou depoimento, confessou o crime, mas alegou legítima defesa. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e também pode responder por porte ilegal de arma.

 
Após matar o empresário, Argos foi para Pirenópolis (GO) e se entregou nesta terça, já livre do flagrante. O técnico legislativo (foto em destaque) prestou depoimento acompanhado de um advogado e foi liberado logo em seguida. Saiu sem falar com a imprensa.

Em sua residência, na 715 Norte, a polícia apreendeu duas armas, uma Taurus e uma Glock, ambas calibre .380. Elas estavam com registros vencidos, segundo a Polícia Civil. O servidor do Senado responderá ao processo em liberdade, como prevê a lei.

 

Giovanna Bembom/Metrópoles
Armas apreendidas na casa do servidor do Senado: registros vencidos

O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (30/1). Argos estava no bar Chiquinhos, na 312 Norte, com Débora Rodrigues Martins, ex-mulher da vítima. De acordo com a ocorrência, Débora e Eduardo tiveram um relacionamento de 12 anos e uma filha de 11. Mas estavam separados desde dezembro do ano passado.

Segundo o delegado da 2ª DP, Débora prestou depoimento e estava bastante abalada com a morte do ex-companheiro.

Discussão
De acordo com testemunhas, no dia do crime, por volta das 23h, Eduardo chegou ao bar em que estavam a ex-mulher, Argos e mais um grupo de pessoas. As testemunhas contaram que ele tomou satisfações da ex-companheira, que não teria atendido às ligações dele.

Naquele momento, Argos não estava na mesa, pois havia ido ao banheiro. Quando retornou, o servidor do Senado foi interpelado por Eduardo, que seria uma “pessoa muito ciumenta”, conforme revelou a mulher.

Eduardo, então, teria empurrado Argos e teve início uma confusão. Separados, os dois saíram e continuaram a discussão do lado de fora do bar, em via pública. Em seguida, as testemunhas contaram que ouviram um disparo e viram Eduardo caindo, com a mão no peito, ensanguentado.

Argos fugiu do local. Populares colocaram Eduardo ainda vivo no carro e o levaram para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Porém, ele não resistiu e morreu.

Em seu depoimento à polícia, Débora contou que tinha conhecido Argos havia uma semana, durante uma viagem a Rio Branco (AC). O servidor do Senado tem armas registradas em seu nome, mas com porte vencido, segundo a Polícia Civil.

De acordo com a corporação, a 2ª DP vai continuar com a apuração do crime. O delegado Laércio Rosseto irá analisar todas as circunstâncias do fato, os depoimentos de testemunhas e do acusado, imagens obtidas e demais provas colhidas.

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