Segurança no HRC, onde está professor baleado por PM, é reforçada
Parentes de Pedro Henrique temem que o soldado da Polícia Militar Ronan Menezes invada o Hospital Regional de Ceilândia
atualizado
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O paradeiro do soldado da Polícia Militar Ronan Menezes preocupa a família do professor de academia Pedro Henrique da Silva Torres. Foragido desde que matou a ex-namorada Jéssika Laynara de Silva Souza, 25 anos, e feriu Pedro Henrique com três tiros, o temor dos amigos e familiares é de que o policial vá até o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde o professor está internado, para matá-lo.
No HRC, onde o professor se recupera de cirurgia na unidade de terapia intensiva (UTI), a segurança foi reforçada. Na entrada de cada acesso à unidade, as portas permaneciam semicerradas e, onde geralmente há apenas um agente, na noite desta sexta-feira (4) havia três. No posto de plantão policial, dois PMs e um agente da Polícia Civil estavam a postos.
Descrito como “louco e ciumento” pela família de Jéssyka, o soldado não aceitava o fim do relacionamento. Os dois namoraram por cerca de seis anos e chegaram a ficar noivos. Segundo relatos de amigos, as duas vítimas se conheciam, mas eram apenas amigos. “Ele sempre foi um cara meio agressivo, mas ficou muito mais violento depois que virou policial. Ele destruiu a vida de três famílias: a da Jéssyca, a dele próprio e a nossa”, afirma Francisco Torres, tio de Pedro Henrique.
No começo da tarde desta sexta, Pedro Henrique passou por uma cirurgia para a retirada das balas. O procedimento durou cerca de cinco horas, e os resultados foram comemorados pela família. “Eu só posso dizer que a cirurgia foi um sucesso. Agora, a gente aguarda a recuperação dele no pós-operatório”, conta o tio da vítima.Antes de balear o professor, o soldado lotado no Grupo Tático Operacional (GTop) do 10º Batalhão de Ceilândia matou, com cinco tiros à queima-roupa, a ex-namorada e prima Jéssyka Laynara da Silva Souza, 25 anos.
Cuidado, as cenas são fortes: