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Sargento que disse ser vítima de assalto é investigado por homicídio

As investigações indicam que não houve tentativa de latrocínio, como alegou o praça da Polícia Militar

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1 de 1 PM-prende-último-acusado-de-quadrilha-roubo-de-cargas1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O caso do policial militar que matou um homem em frente à Feira Ceilândia, nessa quarta-feira (6/6), teve uma reviravolta. O sargento Paulo Roberto Figueiredo alegou, inicialmente, que atirou em Rafael Barbosa Santos para se defender de um assalto. As investigações, no entanto, revelam que Paulo Roberto, na verdade, pode ter cometido um homicídio.

O delegado responsável pelo caso, André Leite, garante não ter havido assalto ou tentativa de latrocínio por parte de Rafael, que morreu ao ser baleado na cabeça e no pescoço. A vítima não tinha passagens na polícia. Já o sargento tem um histórico de violência e já foi denunciado por lesão corporal, disparo de arma de fogo e com base na Lei Maria da Penha.

O PM também foi atingido, mas os investigadores acreditam que o tiro foi acidental. A Polícia Civil aponta, ainda, que não teve troca de tiros. Na perícia feita no local do crime, os investigadores chegaram à conclusão de que a posição das marcas dos disparos eram incompatíveis com uma troca de tiros, como alegou o militar.

Tiro na própria perna
Os peritos também não encontraram evidências que sustentassem a versão de que o sargento teria sido rendido por Rafael e outro homem. Para a PCDF, a principal suspeita é que o sargento tenha atingido a própria perna. Os investigadores querem saber se autolesão foi intencional ou não.

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