Procura-se barco furtado no Lago Norte. Recompensa: R$ 10 mil

Não é novidade que a segurança no Distrito Federal não anda protegendo muito bem o cidadão. Mas a servidora pública Aline de Oliveira Ataíde, 27 anos, foi vítima de um furto inusitado. Ela e o marido tiveram um barco subtraído de uma casa na QI 8 do Lago Norte, próximo ao Shopping Iguatemi, na última quinta-feira (27/10). Como nos tempos do Velho Oeste e em meio à paralisação da Polícia Civil, o casal está oferecendo R$ 10 mil de recompensa para quem der informações que possam levar ao paradeiro da embarcação.

De acordo com Aline, seu companheiro deixou o barco – um Grand Bass Boat para pesca esportiva de cor laranja, avaliado em R$ 200 mil – na residência de um amigo, após participar de um torneio de pesca. “Ele trabalha em uma fazenda e só volta para casa aos fins de semana. Na sexta, chegou e não viu mais o barco lá. Normalmente, deixamos em nossa casa, protegido do sol”, conta.

Apesar de ter registrado ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Aline afirma que os policiais avisaram não ter como fazer nada no momento, mais um efeito do impasse entre policiais civis e o Palácio do Buriti iniciado em julho deste ano. A categoria faz pressão sobre o Governo do DF para conseguir um reajuste salarial de 37%.

Câmeras de segurança filmaram um homem andando próximo à casa nos dias anteriores ao furto. Segundo Aline, é possível ver o suspeito arrombando o portão do imóvel e, à noite, chegando com um Fiat Palio, no qual ele acoplou a embarcação para furtá-la. “O barco pesa mais de uma tonelada e ele levou mesmo assim”, frisa Aline.

A servidora explica que a embarcação é exclusiva no país, pois seu marido trouxe diversas peças do exterior para montá-la. “O preço atual fica muito longe do quanto vale um original. Foi adquirido há 4 anos com peças personalizadas, trazidas de fora. O motor é um Mercury 250 Sport Xs com rabeta de competição”, garante. Quem tiver alguma informação, pode avisar nos telefones  (61) 99644-5948 ou (61) 9975-1309.

A comunicação da Polícia Civil informou que, apesar de ter sido registrado na 9ª DP, o caso está sendo investigado por agentes da 6ª Delegacia de Polícia, localizada no Paranoá.