Presos simulam briga para tentar fugir da Papuda durante escolta
Os dois homens, lotados na PDF 2, engoliram um estoque e uma chave de algema artesanal para puxar depois com uma linha presa no dente
atualizado
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Dois detentos simularam uma briga para tentar fugir da Penitenciária do Distrito Federal 2 (PDF 2), no Complexo Penitenciário da Papuda, nesta terça-feira (9/10). Eles engoliram um estoque – faca improvisada – e uma chave de algema artesanal e amarraram uma linha no dente para puxar os objetos depois. Os homens aproveitariam a escolta até o hospital para fugir. No entanto, o plano foi descoberto e frustrado.
Os agentes do Núcleo de Inteligência da PDF 2, que trabalham com informações de dentro do presídio para descobrir planos de fuga e rebeliões, conseguiram identificar a ação previamente, e um servidor fez a revista nos presos.
Durante a briga simulada para que pudessem ter a oportunidade de despistar os policiais, um dos presos chegou a quebrar o nariz. Ambos ficaram tão machucados que nem sequer conseguiram reagir ao procedimento.
Veja vídeo e o raio-x que mostram os objetos nos corpos dos detentos:
Em nota, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário negou que tenha havido tentativa de fuga. Segundo a pasta, durante o banho de sol, dois internos da unidade prisional brigaram no pátio da unidade prisional. Ao serem atendidos pela equipe médica da unidade, um dos internos confessou que havia engolido um objeto estranho. Submetido a scanner corporal, foi detectado que este interno havia engolido o objeto e, em revista pessoal, verificou-se que o mesmo portava um pedaço de arame.
Os dois internos foram encaminhados ao hospital e já retornaram à unidade prisional. A ocorrência da briga foi registrada na 30ª Delegacia de Polícia.
Os dois responderão na esfera criminal por lesão corporal. Na esfera administrativa, serão alvo de inquérito disciplinar por ofensa a integridade física. Um deles responderá ainda por porte de objeto proibido. “Os dois cumprirão, inicialmente, dez dias de isolamento, podendo ser aumentado para trinta dias, após concluída a investigação”, informou a nota.