Preso morre na Papuda. É o terceiro em 18 dias
O caso ocorreu na Ala A do Centro de Detenção Provisória (CDP). Os presos fizeram barulho pedindo ajuda por volta das 2h da madrugada
atualizado
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Um interno do Complexo Penitenciário da Papuda foi encontrado morto nesta quinta-feira (18/1). O caso foi registrado na 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). A unidade ficará responsável por apurar se houve crime. A perícia no local já foi realizada. Esta é a terceira morte de interno registrada na unidade em menos de um mês.
O Metrópoles apurou que o caso ocorreu na Ala A, no bloco 6, do Centro de Detenção Provisória (CDP). Os presos fizeram barulho pedindo ajuda por volta das 2h. Quando os agentes penitenciários chegaram ao local, Thiago da Silva Miranda, de 27 anos, estava deitado no chão.
Outros detentos tentaram reanimá-lo, sem êxito. Thiago Miranda é natural do Maranhão. Ele já tinha uma condenação no estado por tráfico de drogas e também era investigado pela Polícia do DF por participação em outros crimes.A Subsecretaria do Sistema Penitenciário, em nota, explicou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e fez o procedimento de reanimação. No entanto, não obteve sucesso. Segundo o órgão, o detento estava na unidade prisional desde o dia 12 de dezembro de 2017 pelo crime de tráfico de drogas. “A família do custodiado já foi avisada sobre o óbito”, informou.
Outros casos
Entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2018, dois detentos da Papuda morreram no interior de celas. A última morte ocorreu na noite de segunda-feira (1º/1), também no bloco 6 do CDP. O preso tinha 40 anos e sofreu um infarto fulminante.
Agentes penitenciários acionaram o Serviço Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros, mas o atendimento não chegou a tempo de salvar a vida do interno.
A primeira morte ocorreu também no CDP, na noite de domingo (31), véspera de Ano-Novo. O preso, de 24 anos, estava em regime provisório e teve uma parada cardíaca. Ele passou mal na cela, com sintomas de falta de ar, mas o socorro não teria chegado a tempo. O detento começou a cumprir pena em 2017 pelo crime de tráfico de drogas.
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