metropoles.com

Preso líder de grupo que fingia ser policiais para roubar e matar

Rafael de Souza abastecia organização criminosa com armas e dinheiro. Ele foi preso pela PCDF em hotel de luxo na Asa Norte

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Policial armado
1 de 1 Policial armado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do DF (PCDF) prendeu Rafael de Souza, 33 anos, acusado de financiar uma organização criminosa que cometia assaltos e latrocínios (roubos seguidos de mortes) no Distrito Federal. Em alguns casos, os bandidos se passavam por policiais para render as vítimas. A prisão ocorreu na noite dessa terça-feira (06/11/2019) em um flat de alto padrão na Asa Norte. Rafael portava duas armas. A investigação é conduzida pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri).

No momento em que foi abordado, o criminoso estava acompanhado de um policial militar aposentado do DF. O PM prestou esclarecimentos na delegacia, teve a arma apreendida, mas foi liberado. De acordo com o delegado-chefe da Corpatri, André Luís Leite, o criminoso usava o nome Davi Januário Pena para escapar dos três mandados de prisão expedidos contra ele, por roubo, furto e uso de moeda falsa.

Segundo as investigações, o preso abastecia a organização criminosa com armas e dinheiro. O homem também receptava os carros e objetos roubados. A quadrilha foi alvo de uma operação da PCDF em setembro deste ano.

 

Confira como os criminosos agiam:

Rafael é natural de São Paulo. “Ostentava vida de luxo em Camboriú (SC). Possuía casas e veículos de alto padrão. Com nomes e documentos falsos, aplicava fraudes bancárias e constituía empresas de fachada para lavar dinheiro. Conseguiu até o registro de arma por meio de fraude”, detalhou o delegado.

O homem era monitorado pela Corpatri. Os policiais identificaram que ele estava passando uma temporada na capital federal e chegou a ir até a cidade de Correntina, na Bahia, para pegar outro documento falso.

Na manhã desta quarta-feira (06/11/2019), os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento que ele é proprietário, na Asa Norte. Os investigadores apreenderam uma arma de fogo com a numeração raspada, cheques e armas de pressão. O imóvel está em nome de Davi Januário Pena.

6 imagens
Armas apreendidas
Homem financiava organização criminosa
Apreensão feita pela Corpatri
1 de 6

Rafael de Souza

PCDF/Divulgação
2 de 6

Armas apreendidas

PCDF/Divulgação
3 de 6

Homem financiava organização criminosa

PCDF/Divulgação
4 de 6

PCDF/Divulgação
5 de 6

PCDF/Divulgação
6 de 6

Apreensão feita pela Corpatri

PCDF/Divulgação

Assaltos e homicídios
Investigadores da Divisão de Repressão a Furtos (DRF) – unidade da Corpatri – prenderam, na ocasião, cinco integrantes da organização criminosa financiada por Rafael de Souza. Eles se passavam por policiais civis do Distrito Federal a fim de praticarem assaltos a estabelecimentos comerciais e residências. O bando também é acusado de cometer latrocínios, que é o roubo seguido de morte.

Um dos detidos na operação batizada Fausse Police é Matheus Lopes Gadelha, 21 anos. Em vídeos e fotos apreendidos na residência dele, foram encontradas camisetas e insígnias da PCDF, além de um revólver calibre.38, um simulacro de pistola e 60 comprimidos de ecstasy.

6 imagens
1 de 6

Suspeitos ostentavam armas nas redes sociais

2 de 6

3 de 6

4 de 6

5 de 6

6 de 6

A quadrilha começou a ser desarticulada com a detenção, por homicídio, de Matheus, pela a 11ª DP (Núcleo Bandeirante), que, por sua vez, acionou a Corpatri. A especializada da PCDF identificou e prendeu outros quatro membros do grupo. São eles: Rodrigo dos Santos de Holanda, 34 anos; Amanda  Cristiana Aguiar Lopes, 21; e Diego Jacobina Oliveira, 21. O único foragido é Wender Pereira Coimbra Júnior, 19.

Fotos e vídeos nos celulares dos suspeitos mostram alguns integrantes do bando ostentando armas, notas de dinheiro e vestidos com camisetas da PCDF. Há também imagens de roubos cometidos por eles. Em uma das gravações, eles aparecem mascarados e empunhando pistolas, dizendo que estavam “descendo para pista”. Segundo os investigadores, trata-se de uma gíria para indicar assalto.

Veja:

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?