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Preso em shopping de Águas Claras, trio fazia falsos leilões de carros

Suspeitos aplicavam golpe pela internet e foram presos no momento em que tentavam sacar R$ 193 mil depositados por uma das vítimas

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1 de 1 Estelionatários-falso-leilão-de-carros - Foto: DRCC/PCDF/Divulgação

Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) prenderam, na quinta-feira (27/06/2019), um trio de estelionatários do Distrito Federal acusado de aplicar golpes on-line em vítimas de todo o país.

Eles foram flagrados em uma agência do Banco do Brasil no Águas Claras Shopping, quando tentavam sacar uma quantia de R$ 193 mil. O trio foi encaminhado à carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), ao lado do Parque da Cidade. Durante a prisão, foram apreendidos R$ 3,9 mil e três aparelhos celulares. Os R$ 193 mil ainda estão na conta de um dos suspeitos.

De acordo com os investigadores, Daylane da Silva Moreira de Queiroz, 27 anos, Antônio Moura Marques Filho, 23, e José David Ximenes Santos, 29, mantinham um site onde faziam falsos leilões de carros. No endereço virtual – https://silveiraleiloeiro.com –, ofereciam veículos por preços reduzidos.

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Policiais apreenderam R$ 3,9 mil
O site de leilões era bem estruturado
Documentação de compra era enviada para as vítimas
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Daylane da Silva Moreira de Queiroz, Antônio Moura Marques Filho e José David Ximenes

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Policiais apreenderam R$ 3,9 mil

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O site de leilões era bem estruturado

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Documentação de compra era enviada para as vítimas

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De acordo com o delegado Giancarlos Zuliani, responsável pelo caso, a polícia conseguiu identificar três vítimas – de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Uma delas depositou R$ 102 mil na conta dos estelionatários.

A apuração também aponta que outros participantes do golpe estão espalhados pelo país. “É uma organização criminosa interestadual”, ressalta Giancarlos.  O trio irá responder por receptação, organização criminosa e estelionato, e pode ser punido por mais de 9 anos de reclusão.

Cuidados

Os criminosos anunciavam os vencedores do suposto leilão e mandavam um termo de arrematação para as vítimas. Depois disso, compradores depositavam o dinheiro na conta de um dos três autores, mas não recebiam o veículo. “O site é muito bem feito, e a documentação que eles enviam, muito profissional”, explica o delegado.

Segundo Giancarlos, esse tipo de crime tem se tornado cada vez mais comum. “Tem vários sites falsos na internet e muita gente caindo nisso. Tem que tomar muito cuidado”, alertou. A recomendação do investigador é de que as pessoas pesquisem sobre a página antes de fazer a compra.

Além disso, é preciso ter atenção nos dados de depósito. “Se o carro está no nome do Pedro, por exemplo, por que você depositaria na conta da Maria? Também tem que desconfiar de preços extremamente reduzidos”, destacou o delegado.

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