Preso casal acusado de roubar residência no Lago Norte e esfaquear menino de 12 anos
Câmeras flagraram apenas um criminoso dentro da casa no dia do crime, mas a namorada do agressor deu cobertura para a ação. Polícia ainda busca dois comparsas
atualizado
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Policiais da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) prenderam, na noite de quinta-feira (28/1), os responsáveis pelo roubo a uma residência na QL 15 do Lago Norte, no dia 6 de janeiro. Durante a ação, um menino de 12 anos foi esfaqueado ao tentar defender a mãe, que estava sendo agredida.
O autor do ferimento foi Kleber Eduardo dos Santos do Nascimento, 26 anos, que estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde cumpria pena por roubo a residência. Ele teve a ajuda da companheira e comparsa, Maria José dos Santos, 31, que também já tinha cumprido pena por roubo.
Segundo depoimento do acusado, uma pessoa que prestou serviço na casa informou que havia um móvel com joias na residência e deu detalhes do endereço.
No dia do crime, o casal chegou ao local cedo para avaliar a situação. Passaram o dia nas proximidades e atacaram na madrugada. Maria ajudou Kleber a pular o muro. O criminoso encontrou uma forma de entrar na casa e foi atrás do móvel citado. Ao chegar ao quarto, rendeu a dona da casa, de 37 anos, antes de esfaquear o filho dela.
Os bandidos levaram 10 relógios, celulares, joias e outros objetos pessoais, além de R$ 100. Por meio de denúncias, os investigadores chegaram ao casal, que se escondia na Fazendinha, no Itapoã.
Na quinta-feira (28), os policiais obtiveram o mandado de prisão e detiveram os dois. Com eles foram encontrados um chip de celular da vítima, usado recentemente pelo ladrão, uma bolsa, um par de luvas e um relógio, todos dos moradores.
Na delegacia, o acusado contou que vendeu quatro relógios e as joias em uma boca de fumo. Os outros relógios foram passados para outro comparsa que, segundo a delegada Nelia Vieira, será preso em breve. A pessoa que informou as características da casa também será presa.
Se condenado, o casal pode pegar pena de quatro a 10 anos de reclusão.