Policial civil suspeito de envolvimento com tráfico de drogas é solto
A participação do policial, a princípio, consistia na utilização do sistema interno da corporação para verificar informações restritas
atualizado
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O policial civil Alexandre Duarte Mota, 41 anos, preso em 8 de fevereiro por, supostamente, integrar uma quadrilha que traficava drogas na Esplanada dos Ministérios, ganhou a liberdade provisória e deixou a carceragem da Polícia Civil na última sexta-feira (16/2). Ele foi alvo de prisão temporária e, caso o pedido da defesa fosse indeferido, teria que ficar detido por 30 dias.
O agente especial era lotado na Seção de Repressão às Drogas da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). A participação do servidor, a princípio, consistia na utilização do sistema interno da corporação para verificar informações restritas referentes ao grupo. O envolvimento de outros policiais foi descartado.
A informação é de que nem mesmo os colegas de trabalho sabiam das atividades paralelas do servidor. Mota também teria se aproveitado do cargo para monitorar possíveis operações contra o tráfico de drogas envolvendo o grupo. O pagamento pelos “serviços”, geralmente, era feito em cocaína.O grupo foi desarticulado pela própria PCDF, no último dia 6, no âmbito da Operação Delivery. A investigação, que já resultou em 24 detenções e fez a polícia cortar na própria carne, é da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). No entanto, como Mota pertence ao quadro da corporação, a corregedoria efetuou a prisão.
Ex-estagiária solta
A ex-estagiária da Procuradoria-Geral da República (PGR) Marcela Galdino da Silva, de 23 anos, que também foi presa, ganhou a liberdade no último dia 15. A decisão foi da Primeira Vara de Entorpecentes do Distrito Federal. Para a magistrada Maria Cecília Batista Campos não há, por ora, indícios suficientes que fundamentem a necessidade da decretação ou manutenção da prisão cautelar em relação à jovem.