Policiais civis decidem manter greve até sexta
Categoria intensifica movimento. A partir de agora, não vão emitir Carteira de Identidade nem fazer o recolhimento de corpos por morte natural
atualizado
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Após assembleia na tarde desta terça-feira (8), os policiais civis decidiram manter a greve até sexta-feira (11). Para pressionar o GDF, o movimento foi intensificado: os policiais não vão mais emitir nem entregar carteiras de identidade e não haverá mais o recolhimento de corpos por morte natural. Atualmente, as delegacias registram apenas flagrantes de homicídio, latrocínio, estupro e sequestro relâmpago. A perícia também só atenderá crimes graves e acidentes com morte.
O ato contou com a presença de 2 mil policiais, que seguiram em caminhada até a Câmara Legislativa do DF. Representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol) também se reuniram com o secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas, mas não chegaram a um acordo. Na sexta-feira, a categoria volta a se reunir em mais uma assembleia, prevista para as 14h30, no Palácio do Buriti.
A Justiça determinou, na última quinta-feira (3), que todos os policiais em greve retornassem ao trabalho sob pena de pagarem multa de R$ 50 mil. A greve teve início em 1º de setembro. A categoria reivindica a manutenção da isonomia salarial entre a Polícia Civil do DF e a Polícia Federal, além da normatização para as remoções dentro da corporação e a nomeação de mais de 400 aprovados no último concurso.