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Polícia prende mais uma travesti envolvida em morte no Setor Hoteleiro

Agentes buscam a terceira suspeita de assassinar um homem de 35 anos na noite de terça (20). Ela seria a responsável por esfaquear vítima

atualizado

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1 de 1 Corpo-SHS-11 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal desvendou a morte de Carlos Augusto Lopes Salazar, 35 anos, encontrado sem vida dentro do carro no Setor Hoteleiro Sul (SHS), na terça-feira (20/3). Segundo a corporação, três travestis assassinaram o homem. O crime foi motivado por um desentendimento na negociação de um programa.

O delegado-chefe da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), Rogério Henrique de Oliveira, conta que as três suspeitas são Cindy, 27 anos, Ashiley, 23, e Bianca, 20. Oficialmente, elas se chamam Antônio Dutra Bezerra, Leonardo Ferreira de Aquino, Railan Marcos dos Santos, respectivamente. Cindy foi presa na manhã desta quarta-feira (21) e Ashiley, à tarde.

Segundo o delegado, Cindy exigiu a Carlos o pagamento antecipado. O homem, no entanto, se recusou. As duas amigas perceberam a situação e as três, juntas, roubaram a vítima. A responsável pelas facadas, segundo o delegado, foi Bianca. Ela seguia foragida até a última atualização desta reportagem.

“Ela é uma pessoa de caráter extremamente violenta. Somente em 2017, foi presa três vezes: duas vezes por furto, outra por tráfico”, disse o delegado Rogério Henrique.

O carro, um Honda Civic verde, foi encontrado estacionado entre os hotéis Naoum e Riviera. A carteira da vítima foi encontrada cerca de 100 metros de onde o corpo estava. Continha cartões e o documento do carro, que pertence à mãe de Carlos Augusto. O homem foi atingido por dois golpes de faca, um no peito, outro no ombro.

Conforme empregados dos hotéis ouvidos pelo Metrópoles, o local é um ponto de prostituição. A região é dividida entre travestis e garotas de programa. O corpo de Carlos foi encontrado na parte da frente do veículo com as pernas para fora. As portas estavam abertas e o alarme disparado. A carteira dele foi localizada no gramado próximo, junto ao documento do automóvel.

 

Perfil discreto
No prédio onde a vítima morava com a mãe, na 112 Norte, os vizinhos o descrevem como uma pessoa discreta. Não conversava muito com os porteiros e moradores.

“Eu vi o Carlos, na segunda, por volta de meio-dia. Ele saiu para comprar marmita, mas esqueceu de levar as chaves. Abri a porta e ele subiu. Sempre foi muito reservado, na dele”, disse um porteiro, que pediu para não ter o nome divulgado. A família mora no local aproximadamente há quatro anos.

Ainda segundo o funcionário do prédio, Carlos Augusto teve o veículo roubado há três meses, um Volkswagen Gol. “Foi aí que ele passou a usar o veículo da mãe (Honda Civic). Ela era muito cuidadosa com esse carro”, completou.

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