Polícia prende cinco comerciantes acusados de contrabando de cigarros
Produto era vendido ilegalmente em Samambaia, Paranoá, Itapoã. Suspeitos podem ficar detidos por quatro anos
atualizado
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A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (24/10) cinco comerciantes de Samambaia, Paranoá e Itapoã acusados de vender cigarros importados ilegalmente. Os acusados pagaram fiança e responderão em liberdade, mas, se condenados, podem cumprir pena de um a quatro anos.
O produto é produzido no Paraguai, mas entra no Brasil escondido, sem qualquer fiscalização tributária e sanitária.
Veja a abordagem dos policiais:
No Brasil todo, o prejuízo causado por contrabando e pirataria atingiu a casa dos R$ 130 bilhões apenas em 2016. As prisões e a apreensão de mercadorias foram realizadas pela Divisão de Defesa do Consumidor (Dicon) e pela Coordenação de Repressão a Crimes contra Ordem Tributária (Corf).O delegado-chefe da Corf, Marcelo Portela, alertou que aqueles que consomem produtos contrabandeados contribuem diretamente para financiamento do crime organizado e oneram os cofres públicos. “Esse tipo de comportamento ajuda a financiar o tráfico de drogas e o comércio de armas. Além disso, o comerciante pagador de impostos fica prejudicado, pois sofre com uma concorrência desleal”.
A operação foi batizada de Bunker, uma vez que o Distrito Federal ainda é considerada uma unidade da federação com pouca penetração de cigarros contrabandeados. Para garantir que o acesso continue de maneira tímida, a Polícia Civil pretende intensificar ações desta natureza.