Polícia localiza celular da professora e identifica acusado de matá-la
O telefone estava com um receptador de produtos roubados, que entregou o comparsa. Agentes estão em diligências para capturá-lo
atualizado
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A Polícia Civil identificou na manhã desta quinta-feira (5/1) o homem suspeito de matar a professora Raquel Costa Miranda. A vítima foi baleada durante assalto no Gama, quando o bandido roubou seu carro. Conhecido por “Canudo”, Leandro Pereira tem 24 anos e várias passagens pela polícia por roubo de carro e carga. A identificação foi possível após agentes localizarem o celular da vítima com um receptador, que foi preso e entregou o comparsa.
Leandro está sendo procurado em uma cidade de Goiás, no Entorno do DF. Policiais goianos e do DF fazem diligências para prender o suspeito.
Raquel foi morta nesta quarta (4). O corpo dela será velado a partir das 11h no Cemitério do Gama. O enterro está previsto para as 15h30. Baleada nas costas, a professora ainda foi socorrida com vida, mas não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.
De acordo com a ocorrência registrada na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), Raquel saía do Posto de Saúde 5, na Quadra 38, Setor Central, por volta das 12h20, quando viu um homem mexendo no seu veículo, um Fiat Uno. Ela teria começado a gritar, conforme o relato feito na DP.
O criminoso aproximou-se da vítima, atirou, pegou a chave do automóvel e fugiu do local. O carro foi encontrado queimado (foto abaixo) no Novo Gama (GO).
As versões sobre o crime, porém, ainda são desencontradas. De acordo com o subtenente da Polícia Militar Carlos Magno, testemunhas contaram que Raquel saiu do posto, onde foi marcar uma consulta para a filha caçula, de 6 anos, e em seguida foi abordada pelo bandido. Mesmo não tendo reagido, segundo o policial, acabou baleada dentro do carro. “O médico me disse que a bala entrou pelo ombro esquerdo e atingiu o coração”, ressaltou o subtenente.
Raquel era professora de português em uma escola do Recanto das Emas. Deixa marido e dois filhos, um adolescente de 17 anos e a caçula. Emocionada, uma prima, que não quis se identificar, disse ao Metrópoles nesta quarta que o marido e a mãe da professora estão muito abalados com a tragédia.
De acordo com ela, Raquel saiu de casa para ir ao supermercado e, depois, resolveu passar no posto de saúde. Ela garante que a vítima era muito “centrada e calma” e duvida que Raquel tenha esboçado uma reação durante a ação do criminoso. “Acredito que morreu de graça”, diz.