metropoles.com

Polícia intensifica investigação para chegar ao assassino de Ana Íris

A menina estava desaparecida há 16 dias, até ser encontrada na terça-feira (26/9), em estado de decomposição, em local ermo de Samambaia

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
corpo de ana iris encontrado em samambaia
1 de 1 corpo de ana iris encontrado em samambaia - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) da Polícia Civil trata como prioridade a elucidação da morte de Ana Íris Mendes dos Santos, 12 anos. A menina estava desaparecida há 16 dias, até ser encontrada, na terça-feira (26/9), em estado de decomposição em um matagal próximo do acesso ao Morro do Sabão, em Samambaia. Desde ontem, investigadores ouvem parentes da garota, amigos e testemunhas que podem levar ao autor do homicídio.

Como se trata de um local ermo, sem câmeras de vigilância nas proximidades, os policiais utilizam outras ferramentas de investigação para tentar chegar a possíveis suspeitos. De acordo com uma fonte ouvida pelo Metrópoles, a principal pergunta que os agentes fazem é se alguém teria motivo para matar a menina, querida pela família e por pessoas que moravam próximo a ela.

Uma das linhas de apuração, que depende da realização de exames, é se houve violência sexual. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local onde o corpo foi encontrado. Detalhes do laudo ajudarão os policiais a direcionarem a linha de investigação.

A menina estava desaparecida desde 10 de setembro, um domingo. Foi vista pela última vez perto de casa, na QR 829 de Samambaia. O local em que o corpo foi encontrado fica próximo da quadra onde ela morava.

6 imagens
O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição
Menina desapareceu em 10 de setembro, ao sair de casa
A família busca dar apoio a Gracinha
O desejo de todos é que seja feita justiça
Ana Íris tinha 12 anos
1 de 6

Família não se conforma com a morte da menina

Daniel Ferreira/Metrópoles
2 de 6

O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição

Daniel Ferreira/Metrópoles
3 de 6

Menina desapareceu em 10 de setembro, ao sair de casa

Daniel Ferreira/Metrópoles
4 de 6

A família busca dar apoio a Gracinha

Daniel Ferreira/Metrópoles
5 de 6

O desejo de todos é que seja feita justiça

Daniel Ferreira/Metrópoles
6 de 6

Ana Íris tinha 12 anos

Arquivo pessoal

Primo levou facada
Em meio à comoção, três pessoas foram detidas e levadas à delegacia após agredirem um rapaz de 16 anos, primo de Ana, na tarde de hoje. À polícia, o trio alegou que viu o jovem saindo do matagal onde o corpo da criança foi encontrado.

Por isso, desconfiaram que ele pudesse estar envolvido na morte da menina. Além de apanhar, o adolescente levou uma facada e precisou ser hospitalizado.

Um agente ligado à investigação contou ao Metrópoles que o primo de Ana é ajudante de pedreiro e, no dia do desaparecimento, trabalhava em uma obra. As informações foram apuradas pela polícia, que não considera o adolescente suspeito.

Família em choque
Os familiares e amigos, que estavam em choque com o crime, contaram que Ana Íris era uma menina calma, ia para a escola à tarde, e ficava na Casa Azul (instituição onde ficam crianças enquanto os pais trabalham) pela manhã. “Era meiga, doce, não namorava. Gostava de jogar bola, brincar de bicicleta na pracinha”, disse a tia.

Ela morava com quatro irmãos mais novos, mãe e padrasto. “Há uma semana, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar vieram aqui com cães e vasculharam bem próximo onde o corpo foi encontrado, mas não acharam nada”, contou Cleonice.

O corpo foi descoberto por crianças que caçavam passarinhos. De acordo com os familiares, ele estava com as mesmas roupas que Ana Íris usava no dia em que desapareceu.

Segundo um dos parentes, o cadáver já está em avançado estado de decomposição. “É uma pena. Reconheceram a mesma blusa azul e a bermuda cinza que ela usava. A família está inconsolável”, disse Fábio Wanbaster, sobrinho do padrasto da menina.

Moradores da região denunciam que o local é “esquecido” pela polícia. “A gente não tem segurança aqui. A polícia não vem, somos esquecidos, isolados”, afirmou a dona de casa Lindalva de Sousa, 59 anos. “Os bandidos são os reis dessa área”, completou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?