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Polícia Civil usa banco de DNA e desvenda estupro e morte de jovem

Com informações do Banco Nacional de Perfis Genéticos, agentes do DF descobriram o agressor de Yusllayne Teixeira Reis, morta em 2012

atualizado

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1 de 1 dna pcdf - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Após quase cinco anos de investigação, policiais civis da Coordenação de Repressão a Homicídios (CH) do Distrito Federal conseguiram desvendar o assassinato de Yusllayne Teixeira Reis, 18 anos. Os agentes usaram informações do Banco Nacional de Perfis Genéticos para elucidar o caso.

A jovem foi violentada e morta com uma facada no dia 18 de março de 2012, na Estrutural. Recentemente, o material genético colhido da vítima foi confrontado com os padrões de perfis genéticos armazenados no banco. O resultado apontou Walker Fernandes Faraes como o autor do estupro.

O acusado já foi condenado por outros quatro estupros, sendo um deles cometido em Paracatu (MG) em 2011 e outros três em Unaí (MG), em 2013.

Segundo as investigações da polícia, Walker praticou um homicídio em 2011 em Unaí e veio se esconder no DF. Ele residiu aqui de janeiro a março de 2012.

Outro caso
O banco de DNA também foi usado para identificar a autoria de outros crimes sexuais. O pastor e músico evangélico Renato Bandeira dos Santos, 30 anos, é apontado como autor de pelo menos cinco estupros no Distrito Federal. Ele foi preso em flagrante pelo mesmo motivo em Belo Horizonte, em junho de 2015. Porém, devido às investigações brasilienses, o criminoso foi transferido para o DF no último dia 7 de março.

Ao ser preso em Minas Gerais, Renato teve o DNA colhido e as informações foram cruzadas com os registros do banco nacional de dados. Foi a partir disso que as autoridades chegaram à conclusão de que ele era o autor pelos crimes no DF: os estupros ocorreram em 2014, em Taguatinga Norte e Sul.

Maior e mais completo
Criado em 2000 e contando com o perfil genético de mais de 700 criminosos sexuais, o banco de DNA da Polícia Civil brasiliense é o maior do país e está entre um dos mais completos da América Latina.

A ferramenta tem importância especial no contexto dos delitos sexuais, pois a investigação dos casos, quase sempre, conta com poucas provas materiais.

Para chegar aos estupradores, os peritos entram em cena para coletar e analisar todo o material biológico (sêmen, fios de cabelo, saliva) que pode ser encontrado na cena do crime. Em seguida, todos os vestígios são inseridos no banco de dados do DF, e ganham um perfil genético, que logo é definido pelo computador, chamado de Sequenciador, no qual são identificadas as informações do DNA.

Depois, essas mesmas informações são repassadas para um banco de dados que contêm as informações de todo o país.

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