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Polícia Civil prende casal que abastecia o DF com drogas sintéticas

Dupla também comercializava os entorpecentes em 12 estados brasileiros. Substâncias eram vendidas via WhatsApp e enviadas pelos Correios

atualizado

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Drogas WhatsApp
1 de 1 Drogas WhatsApp - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante um casal que vendia drogas sintéticas de alto custo no atacado e no varejo. De acordo com a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), além do DF, os traficantes – um rapaz de 24 anos e uma mulher de 19 – comercializavam os entorpecentes em pelo menos 12 estados brasileiros. A dupla, de classe média, também negociava os produtos por redes sociais. As encomendas eram enviadas pelos Correios.

A operação foi batizada de Casal Breaking Bad. Os dois foram presos na sexta-feira (9/11), em um apartamento em São Paulo. Com eles, os agentes da Cord encontraram aproximadamente 250 comprimidos de ecstasy, 500 pontos de LSD – conhecido como NBOH –, 10 gramas de cristais puros de MDMA, uma balança de precisão e farto material de embalagens.

Nesta segunda-feira (12), as equipes da delegacia especializada cumprem mais três mandados de busca e apreensão nas casas de outras pessoas suspeitas de fazerem parte da quadrilha. Dois adolescentes foram apreendidos com entorpecentes e um homem teve a prisão decretada por tráfico. O casal detido em São Paulo foi recambiado ao sistema prisional do DF.

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Casal foi preso em São Paulo (SP)
Pacotes com entorpecentes enviadas pelo Correios
Os dois gostavam de alegar nunca terem tido uma única encomenda retida
Mais de 500 pontos de LSD – conhecido como NBOH – foram encontrados com o casal
A dupla fazia testes de reagentes para comprovar a qualidade das drogas
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Substâncias eram vendidas via WhatsApp e enviadas pelos Correios

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Casal foi preso em São Paulo (SP)

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Pacotes com entorpecentes enviadas pelo Correios

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Os dois gostavam de alegar nunca terem tido uma única encomenda retida

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Mais de 500 pontos de LSD – conhecido como NBOH – foram encontrados com o casal

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A dupla fazia testes de reagentes para comprovar a qualidade das drogas

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Os agentes apreenderam 10 gramas de cristais puros de MDMA

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Uma balança de precisão e farto material de embalagens foram encontrados com os dois

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Cerca de 250 comprimidos de ecstasy também foram apreendidos

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Segundo a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), os traficantes, um rapaz de 24 anos e uma mulher de 19, comercializavam os entorpecentes no DF e em pelo menos 12 estados brasileiros

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A operação foi batizada de Casal Breaking Bad

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Até o momento, a PCDF não divulgou a identidade dos criminosos para não atrapalhar as investigações. Segundo as diligências da polícia, a dupla oferecia, por meio de pelo menos três grupos de WhatsApp com centenas de usuários e outros traficantes, todo tipo de droga sintética. Os interessados efetuavam pagamento em contas de laranjas e recebiam as drogas via Sedex, dos Correios.

Dessa forma, os bandidos conseguiam escapar da atenção das autoridades locais, que não percebiam a prática criminosa, uma vez que os crimes se consumavam em outros estados.

Satisfação
Ainda de acordo com as apurações, o casal se preocupava com a satisfação dos clientes e, por isso, enviava a cada um deles o código de rastreio dos Correios e pedia para que os destinatários enviassem vídeos ao grupo, a fim de mostrar que os produtos eram de primeira. Os dois gostavam de alegar nunca terem tido uma única encomenda retida e também enviavam gravações com testes de reagentes para comprovar a qualidade das drogas.

“A operação somente foi exitosa pela cooperação do setor de segurança dos Correios e principalmente pela agilidade da Vara de Entorpecentes do TJDFT [Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios], assim como pela Promotoria de Entorpecentes, que colaboraram com a emissão imediata dos mandados de prisão e buscas quando se estava na eminência de apagamento do grupo e troca de endereço dos traficantes”, esclareceu Erick Sallum, delegado da Cord.

Sallum contou que, como forma de barateamento dos custos, o casal de traficantes anunciava promoções, fazia rateios e até enviava brindes aos clientes.

As investigações apontam que os acusados ‘dificultavam o trabalho da polícia incentivando os membros a apagarem os conteúdos dos celulares. Eles também passavam instruções jurídicas para o caso de algum deles ser pego, de forma a não ser obrigado a fornecer as senhas do aparelho. Também tinham o hábito de limpar os grupos, excluindo todos perfis que não efetuavam compras ou de alguma forma se mostravam suspeitos. Todos esses protocolos tornaram a localização dos traficantes muito difícil.

“A Cord tem adotado nova metodologia no combate ao tráfico virtual de drogas sintéticas e irá buscar em qualquer ponto do território nacional todos aqueles que ousem enviar drogas a esta capital. Essa nova estratégia visa retirar desses traficantes a ilusão de que se encontram protegidos no suposto anonimato desses aplicativos de celular”, disse o delegado.

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