Polícia Civil faz operação para prender quadrilha especializada em roubo e adulteração de veículos
Grupo agia no DF, Goiás e Tocantins. Além de furtar e roubar, os criminosos adulteração documentos para revender os carros
atualizado
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A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) deflagrou na manhã desta sexta-feira (27/11) a Operação Replay, com o objetivo de prender uma quadrilha especializada no roubo, furto e adulteração de veículos. O grupo agia no Distrito Federal, Goiás e Tocantins. Oito suspeitos foram presos e dois veículos clonados e uma pistola com munição foram apreendidos
Outros quatro suspeitos estão foragidos. Além disso, 15 mandados de busca e apreensão foram realizados nas cidades de Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Santa Maria, Luziânia e Águas Lindas de Goiás. A operação é resultado de nove meses de investigações da Polícia Civil do DF.
O alvo da operação é um grupo criminoso especializado na prática de diversos crimes, notadamente receptação de veículos, adulteração de seus sinais identificadores e falsificação de documentação veicular. Esses veículos eram comercializados usados para atividades criminosas no Distrito Federal, no Entorno e no estado de Tocantins.
“São pessoas altamente especializadas na adulteração de chassi, sinais dos vidros, motor, placa e documentação”, explica o delegado Marco Aurélio, da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos.
Segundo ele, um veículo roubado ou furtado é vendido por R$ 1 mil, mas a quadrilha gastava até R$ 3 mil para realizar toda adulteração. “Os serviços como a compra da placa, pesquisa para avaliar os números de registros e documentos custavam mais dinheiro para a quadrilha”, conta Marco Aurélio.
A funções dentro da quadrilha era muito bem delimitadas. Enquanto alguns se encarregavam pelo roubo dos carros, outros eram reponsáveis por realizar as camuflagens.
A investigação chegou até a organização criminosa após notar que os presos por roubo de veículos encaminhavam os carros sempre para um mesmo grupo.
Para dificultar o rastreamento, eles utilizavam apenas dinheiro na comercialização.