Polícia Civil faz operação para combater roubo e furto de motocicletas
São cumpridos 21 mandados em Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas e Águas Lindas (GO)
atualizado
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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (18/5) a Operação Brutus para combater roubos e furtos de motocicletas no Distrito Federal. A ação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). São cumpridos 21 mandados, sendo seis de prisão preventiva, três de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, em Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas e Águas Lindas (GO).
Segundo a DRFV, as motos roubadas e furtadas eram oferecidas e comercializadas. Os “clientes” tinham pleno conhecimento da origem ilícita dos veículos, que eram repassados por valores que variavam entre R$ 700 a R$ 1,2 mil. No entanto, após serem adulteradas e terem um documento falso, eram comercializadas entre R$ 3 mil e R$ 4 mil.
Até as 7h, sete pessoas haviam sido presas, chaves mixas usadas no crime também foram apreendidas. Segundo a Polícia Civil, as investigações duraram aproximadamente seis meses e foram feitas em três etapas. A primeira ocorreu em 24 de novembro do ano passado. Na ocasião, foram presos e autuados em flagrante cinco pessoas pela DRFV. Os policiais recuperaram 12 motos e um carro, produtos de roubos e furtos. Na oportunidade, também foram apreendidos nove documentos veiculares falsos, e três CRLVs (“espelhos”) em branco.
Em 19 de janeiro deste ano, foi dado cumprimento a mais três mandados de prisão preventiva. Nesta fase, foram presos os investigados que faziam parte da ‘atividade-meio’ da quadrilha, os receptadores e falsificadores de documentos. Foram apreendidos veículos clonados e roubados. A polícia também localizou computadores com as matrizes dos documentos falsos. Em 29 de março, a DRFV prendeu e autuou um dos principais ‘puxadores’ de motocicletas atuante no Distrito Federal. O criminoso, segundo a polícia, confessou a autoria de diversos dos crimes.De acordo com o delegado Marco Aurélio, as investigações demonstraram a constituição de um grupo criminoso especializado, estruturado e com divisão de tarefas, com atuação interestadual. “Seus integrantes se mostraram articulados e em plena atividade para a prática de diversos crimes, notadamente furtos e receptações de motocicletas, adulterações de seus sinais identificadores e falsificação de documentação veicular”, explicou.