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Polícia Civil criará três superdelegacias para investigar crimes graves no DF

Coordenações serão responsáveis pela apuração de crimes contra o patrimônio, administração pública, crime organizado e proteção à pessoa

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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

As mudanças na estrutura da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vão continuar. A novidade agora é a implantação de três “superdelegacias”, que concentrarão as maiores e mais delicadas investigações conduzidas pela corporação. A ideia é fundir coordenações e departamentos hoje responsáveis pela apuração de infrações financeiras, contra o patrimônio público, crime organizado e de proteção à pessoa.

A previsão é de que as novidades sejam implementadas no decorrer do segundo semestre deste ano. Os delegados que comandarão essas coordenações e departamentos ainda estão em processo de escolha pela direção-geral da Polícia Civil. Além de delegados, agentes também serão remanejados, mas os respectivos efetivos ainda serão definidos.

A Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e a Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap) serão transformadas em uma única unidade. Essa delegacia ficará com todos os inquéritos que investigam crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, além de grupos criminosos organizados e delitos envolvendo desvios de recursos públicos.

Outra mudança é a criação de uma coordenação destinada à repressão aos crimes contra o patrimônio. Os investigadores lotados nesse setor vão apurar crimes como roubos, furtos e latrocínios (roubo seguido de morte). Haverá seções especializadas para combater cada uma dessas naturezas criminais.

Proteção a testemunhas
A terceira modificação vai transformar a Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida) em uma unidade especializada ainda maior. O Departamento de Proteção à Pessoa será formado por equipes multidisciplinares compostas por delegados, agentes, peritos criminais e papiloscopistas. A mesma estrutura terá funções especiais para acolher e proteger vítimas e testemunhas-chave de crimes graves que precisem de acompanhamento.

Segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, nesse último caso o objetivo é que crimes como homicídios sejam investigados com mais rapidez. “Quando um assassinato ocorrer, as equipes completas irão para o local, já para fazer a análise e colher provas sem que elas se percam. A meta é chegar ao assassino da forma mais célere possível”, explicou um policial que tem acompanhado as decisões internas de restruturação. Para evitar retaliações, ele pediu para ter a identidade mantida sob sigilo.

A Divisão de Comunicação da PCDF confirmou ao Metrópoles que existem mudanças em curso, mas apenas o diretor-geral da corporação, Eric Seba, se manifestará sobre as novidades em momento oportuno. Já o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) não retornou os contatos para comentar o assunto.

Dança das cadeiras
A criação das superdelegacias ocorrerá pouco depois de uma série de mudanças feita nas unidades policiais. No início de abril, o diretor-geral da corporação promoveu um troca-troca nos cargos de chefia da corporação. Seba mudou o comando de unidades circunscricionais e especializadas. Além disso, extinguiu a Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), que deu lugar a uma Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos.

O titular da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Marcelo Portela, assumiu uma das áreas da Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Ordem Tributária e a Fraudes (Corf). Essa unidade policial ficou sob a batuta de Wisllei Salomão, que chefiava a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Para ocupar o posto de Salomão, foi nomeada a delegada Ana Cristina Santiago, que comandava a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). No lugar dela, entrou Sandra Gomes, que trabalhava na assessoria do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Já o delegado Gilberto Maranhão deixou o comando da Academia de Polícia Civil. O ex-chefe da 1ª DP (Asa Sul), Luiz Alexandre Gratão, ficou com a Academia. Já a ex-delegada-chefe da DCPIM Mônica Ferreira assumiu a titularidade da 9ª DP (Lago Norte). A 6ª DP passou a ser chefiada por Érico Vinicius.

Outros delegados, como Rodrigo Larizzatti (da 33ª DP em Santa Maria), Flamarion Vidal (4ª DP, no Guará) e Erito Cunha (30ª DP, em São Sebastião), perderam o cargo de chefia. A unidade do Guará, por exemplo, agora é comandada por Jhonson Kennedy. Já Jeferson Lisboa foi efetivado no Departamento de Polícia Circunscricional (DPC).

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