Polícia Civil apresenta pastor suspeito de cinco estupros no DF
A expectativa é que com a apresentação de Renato Bandeira, outras mulheres façam denúncias nas delegacias da cidade
atualizado
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A Polícia Civil apresenta, nesta quarta-feira (8/3), Renato Bandeira dos Santos, 30 anos. Ele é apontado como autor de pelo menos cinco estupros no Distrito Federal. O pastor e músico evangélico foi preso em flagrante pelo mesmo crime em Belo Horizonte em junho de 2015. Porém, devido às investigações da em território brasiliense, o criminoso foi transferido para Brasília na noite desta terça (7).
Renato passou a noite na carceragem da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga). Após a apresentação, será encaminhado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e, posteriormente, ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde ficará detido aguardando julgamento pelos crimes que cometeu no DF. Os estupros teriam ocorrido em 2014 nas regiões de Taguatinga Norte e Sul. Um dos inquéritos já havia sido arquivado.
Quando o homem foi preso em Minas Gerais, o DNA dele foi colhido e as informações cruzadas com o que havia no banco de dados genéticos da Polícia Civil do DF, o ligando a ao menos três crimes na capital federal. Graças ao banco, investigadores já prenderam 78 estupradores que violentaram 229 mulheres nos últimos 15 anos no DF.A autoria de dois outros estupros foi confirmada após investigações policiais. A expectativa da Polícia Civil é que com a apresentação do criminoso, novas mulheres apresentem denúncias nas delegacias da cidade.
Banco de Dados do DF
Criado em 2000 e contando com o perfil genético de mais de 700 criminosos sexuais, o banco de DNA da Polícia Civil brasiliense é o maior do país e está entre um dos mais completos da América Latina.
A ferramenta tem importância especial no contexto dos delitos sexuais, pois a investigação dos casos, quase sempre, conta com poucas provas materiais.
Para chegar aos estupradores, os peritos entram em cena para coletar e analisar todo o material biológico (sêmen, fios de cabelo, saliva) que pode ser encontrado na cena do crime. Em seguida, todos os vestígios são inseridos no banco de dados do DF, e ganham um perfil genético, que logo é definido pelo computador, chamado de Sequenciador, no qual são identificadas as informações do DNA.
Depois, essas mesmas informações são repassadas para um banco de dados que contêm as informações de todo o país.