Polícia Civil apreende 5,5kg de skunk com homem de 28 anos no Aeroporto JK
A droga é derivada da maconha e tem alto teor de THC, princípio ativo do entorpecente
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil, por meio da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), realizou a maior apreensão de skunk do Distrito Federal: foram 5,5 quilos. A droga é derivada da maconha e tem alto teor de THC, princípio ativo do entorpecente.
A ação ocorreu por volta das 19h15 no Aeroporto Internacional de Brasília, no sábado (27/2), e contou com apoio da Polícia Federal. O padeiro Alex de Oliveira Carmim, 28 anos, saiu de Manaus (AM) com destino a Brasília transportando o skunk em uma mala.
A droga é avaliada em mais de R$ 330 mil. Segundo o delegado-chefe da Cord, Rodrigo Bonach, um quilo do entorpecente vale R$ 60 mil.
“Chegamos até o criminoso por meio de denúncia anônima. Verificamos o número do voo e aguardamos a chegada. O receptador da droga no DF ainda não foi identificado”, explicou Bonach.
Por ser mais raro e caro, entorpecente é consumido pela usuários de alto poder aquisitivo. “Acredito que os traficantes viram em Brasília um mercado em potencial. Geralmente quem usa drogas sintéticas também compra o skunk”, completou.
Manaus, segundo o delegado, é uma região conhecida por distribuir essa droga para Florianópolis e São Paulo, por exemplo. Segundo o titular da Cord, os traficantes se aproveitam da proximidade com a Colômbia para fortalecer o mercado nacional.
Alex Carmim não tinha antecedentes criminais. Ele vai responder por tráfico interestadual de drogas, com uma pena que pode variar de cinco a 15 anos de reclusão. A polícia também vai investigar como o suspeito conseguiu passar pelas barreiras de segurança do aeroporto de Manaus.